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COLUNISTA
Celso Fernandes
14/10/2012 - 15h01
Um, 2, três
 
 
Tevê à manivela

Para aqueles que se recordam da fábula milenar dos ´Três Porquinhos`, bem como do imperdível jogo do ´Não resta um` (nem para remédio, politicamente rimando), tem certos tipos de pesquisas que não contam nada. Só atrapalham no rótulo do assunto em questão, certo? E por onde, num comentário meio que “the flash” do nacional kid, de mamatas, gravatas e bravatas, enricamos candidatos malufianos aos montões? Ir na cola ululante de outros, e por que não, Adalgisa? Aliás, se o resumo eleições é isso - como não foi desta vez que deu para a Maria do Amparo na chapa ´A`, ou pouco menos para a Maria do Socorro na chapa ´B`, vale o comentário do referendo que os “santinhos” mais uma vez emporcalharam a cidade? Digo, as esquinas e encruzilhadas (e entradas) dos colégios eleitorais a torto e à direita. “O que, o que, no grito é que muitas vezes se vence algumas paradas!” E tal o complementar sonoro de que algum tipo de sujeira começa logo às vésperas da ascensão... é milho pros bicos.

Via de regra, ainda que no tocante aos novos formandos, aos veteranos de guerra, bem como aqueles de etiqueta e de prazo/consumo vencido: “Cadê o belo traseiro luminoso da ’Mulher Quitanda’” que, segundo bem digo em nome da nossa santa malvadeza em questão - e de quem mais? - confirmam (eu disse CONFIRMAM) dela ter esquecido do próprio número! Ou não enxergamos mais do nada impossível “aquilo que os olhos, abundantemente retocando, quem sabe pelo bisturi ajax do Doctor Ray, não desejamos nem por um fio!” Mas que a bola de um certo “Cara”, óbvio, com uma certa “Cara” deve de estar inflando a essa altura do campeonato das estrelas, ah, sim! E por onde, também, numa apressada lembrança (para quem se recorda da melodia da saudosa voz de passarinho) da Tetê Espíndola que tenha lá cantado o hino “Escrito nas Estrelas” - nada contra nem a favor ao que foi também título da novela global do Walter Negrão nos idos anos 80´s, que fique bem claro -, eis a empolgação até para os menos futuristas com aqueles que não enxergam o tal do palmo na frente do chafariz, podendo morrer afogado. Desligado, né!

E tudo sobre cobertura eletiva hoje é o resultado do que mais encaramos. Amanhã será outro dia, cabe atachar no verso do papel assinado em branco. (Mas nada em pensar na dispensa voluntária do mister Magoo e que este, ele uma relíquia criada pela United Productions of America, temos as nossas em constante promoção até a 1,99, ops, tinha dito isso outro dia no mundo dos esquecidos.)

Apartes para o elemento surpresa do que possa surgir no segundo turno, que o recurso do voto em trânsito ainda está valendo para os menos apressados em apertar o 171 (ops!) - ora repetindo o recurso “como não foi desta vez que deu para a Maria do Amparo e pouco menos para a Maria do Socorro, tampouco menos para a abundante ’Mulher Quitanda’”, com todas as suas frutas bem desejadas, claríssimo, e tal admitem as más línguas da tenda dos milagres - UM, 2, TRÊS... Cante comigo outra vez. Porque os anéis, digo, as alianças ainda que mesmo fora da ordem do “sim”, essas se formam além do sexto planeta que os mais entendidos apontam como sendo o Planeta Saturno. Escrito nas estrelas, ora, ora, ora, só mesmo para aqueles que não torcem a ponta do nariz em épocas de Apagão Eleitoral. Haddad comer, bom, só mesmo se for no capítulo do oferecido e repetido bordão “100” - teto, fome, terra, moradia - com todo mundo a caminho do mundo da lua. Quero dizer, da nossa rouca Estrela-Guia que de tanto sabia não, conclusão, esse sabia de nada, nem da própria piada: “Um, dois, três”... no vício de repetir - e de tanto persistir - o erro é que mata.

Como postulou por linhas tortas o honorável bochechudo Winston Churchill para os menos preocupados da era lulística atual, assim, feito eu, “Eu não posso oferecer nada mais que meu sangue, labuta, suor e cerveja”. Porém, se alguém aí topar injetar goela abaixo uma boa ´branquinha`, o torresmo, aceito sobremaneira sem piscar (nem tirar) um curto diacrítico sinal proveniente da classe do “til”. Porém, sem dar troco, papo furado, e pouco menos chorumelas!


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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