Julinho Mendes | |
Qual é a mágica... de transformar flores, dança de quadrilha junina, marchinha carnavalesca, saci, frio, enfeites natalinos, cavalo e boi que dão pinote, livro, samba... em festival nacional e internacional? Qual é a mágica de tudo isso virar atrativo que dá emprego, que vira dinheiro, que sustenta, que dá conforto, que movimenta a economia, que gera boa educação, saúde, segurança, que transforma em benefício comum? Não existe mágica! Existe, sim, consciência, vontade, conversa, estudo, planejamento, execução, capacidade, profissionalismo... para transformar qualquer elemento natural ou artificial em atrativo, que por sua vez transforma-se em desenvolvimento econômico e social de uma cidade. O que salva Ubatuba é o mar e suas lindas praias. O turista vem sem precisar chamar ou fazer qualquer festival. Tirando isso que Deus deixou, se fossemos depender de capacidade administrativa para transformar um elemento da nossa cultura em atrativo, estaríamos no bico do corvo. E muita gente aplaude o show de ilusionismo que vem acontecendo aqui. Não sei, não, mas acho que os caras, além de ilusionistas, são hipnotistas também! Ubatuba não pode mais ser baú de mágico! Senhores prefeitáveis, vocês também estão contaminados com o perigoso vírus superhipnolusionismo. A hora que um de vocês entrar no poder, o vírus reagirá dentro do miolo de sua cabeça e você começará a planejar gambiarras e manutenção do poder, o que deixará, por mais quatro anos, o povo a ver navios. Para livrar-se desse vírus, vocês prefeitáveis, terão que subir na torre da igreja matriz, às seis horas do próximo dia 7 de outubro e prometer, gritando bem alto, a seguinte frase no dialeto avascagado: “!SOHNILOJIT SOD UDUD ED MEN E SOMARRE P ED OLPMEXE O IERIUGES OÃN”
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