Tevê à manivela
Seja pela ordem daquela que acabou de sair do forno, bem como daquela que vimos por dúzias de vezes na roleta televisiva entre canais até dos mais bem pagos - porém, não livres da concorrência repetitiva, que fique bem claro - e de ouvidores-mor - esqueçam do fingido cisco no canto do olho esquerdo, pois, o manual do ouvinte está mais que decorado. Visto e claro que ficar de todo o sempre a ver navios hoje em dia não precisamos tão somente ir ao Porto de Santos, no frigir dos ovos remexidos, véio, o nosso breakfast casual pode sair um pouco do que é normal, certo? Vezes dois, assim como diria outro bom ouvinte do ´ex` ou do ´xis maionese caseiro`, não duvidemos das boas e requintadas empreguetes “Cheias de Charme” que embalam os palcos das nossas ante-salas conjugais no eterno e cativo ´da poltrona` em comum. Follow me! E como não deixamos em parte alguma de viver da cópia, o seu verdadeiro criador, pouco importando na atualidade o que vem depois da vírgula, nem por um instante vamos esquecer das indispensáveis entrelinhas. Que estudar - e se formar - pela “Técnica do Esquecimento” fica sempre por conta mesmo da praxe daquele povo de Absulândia Brasilian Now (algo do inPAC que faz esquina com o rico reinado de Reilândia). E haveria de bradar eu, em primeira pessoa - feito o ex-cara, o Lula - que sequer tomou conhecimento do assunto atrás de apoio país afora? Se por outro lado em cartaz nos nossos cines de plasma (em 3D para poucos) está o “Show do Mensalão” dentro da trilogia do “NÃO, NUNCA, JAMAIS”, a remota hipótese da hipotenusa, do grego !@#$%"&*, pode ser agora passada do contrário para o adiante mesmo aos novatos que pagam ½ entrada e aos aposentados que só pagam mediante a receita médico-hospitalar. Mas voltando ao assunto em questão antes que a idéia me escape sobre o “Show do Mensalão”, sem esquecer da promoção-anos-luz do privilégio do 3D, trilogias expectativas que não fiquem à parte! E que o show, este certamente transmitido em rede nacional - em cadeia, não, porque não ia caber todo mundo na figurinha, só citam 38 merecedores a serem por nós ouvidos em silêncio, né? Quando voltamos a perguntar entre uma birita e outra fora da ´lei do bafômetro`, que ninguém é de ferro (em especial naquela época/hoje de depósitos caixa-2, 3, 4, cinco, seis) será que sábios Lulistas Lulowiskis e Inácios da Silva, que nunca souberam de nada, ele, idem, em primeira pessoa, daria as caras por lá? Genuinamente orquestrando e cutucando o meu próprio nariz, nada de enviar torpedos em vão, hein! Aspas. Já pensou dessa investigação (bem mal) inventada toda aí “deles” resolverem falar a verdade, nada mais que a, doa a quem mais Delúbios Soares doer? Sonegar, ao revés da moeda, isto sim, até mesmo em bem aceitar “algum” por fora ninguém iria requerer/reclamar à bula do também genérico Paulo Maluf, “nego, nego e nego”. E relaxem aqui na pseudo-leitura de que por trás de todo grande homem existe sempre um bom saldo bancário a ser resolvido. Quanto à tão procurada luz, ora pois, em épocas de apagão governamental, esta permanecerá muito além do mal inventado conto a ser explicado. Fecha aspas. Em tempo! Ainda no referente show em andamento, como “clientela” é coisa que não falta dentre os 38 ponto zero investigados há aqueles que reforçam no engôdo que é fruto da inexistência. “Quem sabe só ½ (mensalão) repartidos no mano a mano”. E não vamos ser tão obscuros, egoístas, nem tampouco adotar de vistas grossas com tanto esquecimento desse jeito. Como não houve tal “repartimento de valores”, por hora estão todos dispensados. Claro, não vamos esquecer de nós (também, e que seja bem dito!) os pseudos-ouvintes, de repente na voz de um William Bonner. Na condição de “mor” dito a pouco, é claro! - Então, por hoje, ficamos entendidos?
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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