Tevê à manivela
Se por um lado havemos de concluir que ocupar-se tanto na vida - como na sorte - em não fazer nada, horas e mais horas a fio, realmente podemos crer com todas as letras que tudo o mais vai resultar em nada. Eureka! Grande descoberta! Quanto ao lacrimoso “eu me declaro solteiro, solteiríssimo e solteirão para o todo sempre”, isso não vem ao caso de nenhuma maioridade. E já que o mundo nunca deixou de ser dos mais experts só por causa dos mais experts em questão, os caça-talentos de plantão em redes sociais jamais passarão em vão. Agora, por onde andará Lois Lane é só para quem se lembra da conhecida/desejada repórter do jornal “Planeta Diário”. Sarcástica e impulsiva, eternamente vista como a namorada e de amor platônico de Superman, o Clark Kent a bem dizer fim dos anos 80´s, que só não era reconhecido porque usava óculos. Mas isso é uma outra revoada saudosista ao nível ´Terra 2` naquela época contada. Portanto, tornar-se um exímio tecladista/mouse nessa arte, seja lá por conta daqueles que se aventuram (e se entregam) de corpo e alma ao mundo virtual, eis a questão “B” de Bill Gates & Cia a ser resolvida! Fazer uso prolongado do divã no formato ´cadeira de rodinhas`, melhor ainda! Afinal, não está descrito em algum dos oráculos da net que perder tempo nesse quesito é estar envolvido diretamente com ele? Eis aí novo porque de muitos pretenderem evitar a faixa dos 100 metros rasos - 100 barreiras! - daquela esquina até aqui e onde quer que o atleta finalista se encontre. Dobrar a esquina, não custa lembrar, requer alguma força física. E ah!, o meu mundo virtual... Que não pode esperar... Tal o vício (no envólucro vicioso) do hábil “navegador” em pleno exercício de suas funções logo às sete da manhã, em estar sempre apto e predisposto a não fazer nada, wow! Se for escolher o caminho mais longo na lentidão da rede, nada de criar atalhos. O que, contrariando um pouco do que o pai-Sócrates eternizou em um dos seus escritos, “os instantes de ócio constituem a melhor de todas as conquistas”, significa, então, que “olhar para o passado, requer tempo”. Sem esquecer dos dias de apagão na nossa cidade grande, nos valendo “Ave-Maria” do recurso do Nobreak. Minha home page não pode passar em vão. Haja visto de bom tamanho que em noites de capítulo especial, digamos, de uma sexy appel venenosa “Avenida Brasil” (com ou sem contra-indicação, em drágeas curtas) dividida aos ataques de nervos, doa a quem (cor)roer o pouco que ainda lhes resta das cutículas dos pés, entredentes, tem certas ligações perigosas em que os direitos criativos e co-autorais não passam além do vão daquilo que estamos carecas de saber? Arquimedes neles. E bom pensar, nesse caso, na múltipla - e possível - escolha ´opcional` de uma escova regressiva na hora de enxugar o que está em largo processo de andamento ´Calvim clain` e não tem interlace que contribua. “Lesson number one, teachers!”. E como o ora, ora, ora da doméstica prendada/torturada Carminha é a bola da vez, cantemos: “Carminha é que é a mulher de verdade”. Ou vamos duvidar do quanto o estoque de prendas dela durar? Dúvidas em cima dos pingos do “is”, bem como da curvatura pouco acentuada do chifre de quem ama, por que alguém de sobreaviso querer questionar, hein, Adalisa? Assim. “Amor, sempre te amei, sempre te quis, sempre te desejei”. Cuidar da prole “D-6” que nunca foi do meu DNA-paternidade-reconhecido, vai de como a história precisa ser encarada. Só não esqueçam do que foi dito, por linhas destas anteriores, o assumido nome completo da nossa santa malvadeza em questão! E que fique bem claro! Caso eu não tenha sido bem entendido, que se para toda regra deve haver sempre uma exceção - ainda que daquela perdida no reino de Reilândia, nem pensar em cair no esquecimento - só não vamos suprimir nada além do velho ´Método da Compensação`. Pois, empurrar com a barriga a mesa frente aos micros, pelo simples fato de querer continuar a fazer o normal, de repente o uso-fruto de um bom Tablet, Ipod... no glorioso teste do múltipla escolha. “Oh, Chayene, please! Voa, voa, minha brabuleta”. (Xis my love...) Alls torpedos... - Garçom, a conta!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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