Tevê à manivela
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Direto do forno à base do microondas televisivo, e se for por falta de assunto, vamos ao que interessa. Tal o dizer de que o nosso Brasil brasileiro ande mesmo vibrante na “Era da Sustentabilidade”, não foi por menos ter lido por aí (ou que se ora tão bem entendemos do assunto), já não sustentamos os nossos politicamente corretos 365 dias/ano? Isso sem contar os adicionais, diga-se lá, “aquilo” (traduzido em cifras) que vem sempre por debaixo dos panos, caixa 2-3-4... Se estamos bem servidos, ora pois! Só não duvidemos do que represente mais quanto a Verdade - dentre Comissões recém-criadas - próximo do que conhecemos por ficção, lorotas, trololós de governo, mensalões e embromação. Enquanto isso, no país das estendidas apurações, negativas a torto e a direito, dublês fazendo papel de originais em escutas telefônicas, câmeras indiscretas (“nunca estive lá, de repente foi o meu contratado, o meu ´braço direito`, não viram?”). Daí novo bordão a ser erguido/cantado em dias de passeata quem sabe na centenária avenida Paulista de São Paulo, ou, na praça Castro Alves, que é do povo, mas também do Santos Dumont. Sorriam, porque os nossos “contas sujas” estão no páreo das boas intenções de votos! Uhuu... De novo, o voto da (des)confiança? E se assim o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu, de novo e novamente, dia 28 p.p., no (palitinho?) 4 a 3, que os próprios podem se (re)eleger em 2012, logo, cantemos: “os contas sujas (talvez na livre concorrência com os ´fichas sujos`) jamais serão vencidos”. Aliás, como do “teste da mãozinha” nem precisamos exigir mais veracidade sequer na versão 2.0 do assunto, perguntam estudiosos por outro ângulo, o que seria, então, no recurso de um D-N-A político hereditário?, que supostamente passa de partido para partido e que os mesmos não podem trabalhar em “cadeia nacional”. Só em rede, né! Não sabemos o que não sabemos, reprisemos. Como diriam entusiastas (mais-ou-menos afoitos), “bora lá, rapazes, vamos colocar ordem naquela honrada Casa” e acabar com tamanhos discursos vazios no púlpito. Tiriricamente ofertando, só temos Vossas, diga-se de passagem, Excelências. Na gôndola promocional nem se fala! Na reciclagem... é “levantar poeira”, no empréstimo compulsório daquela letra. Segue o bordão, “...unidos, jamais serão obedecidos”. Rios-Cachoeiras ainda vão passar - e muito! - por baixo dessa ponte de águas rasas. Contanto que não me perguntem o nome do bicho que vai dar hoje, bolas, não sou adivinho! CPI´s, isto sim, somente à Moda da Casa! Cheques ´bumerangues` e ´Pirillos` sequer passam mal endossados. “Essa letra não é minha, quanto menos essa de caneta esferográfica em liquidação”. Só não descartem a imitação. Deem um basta em tais ligações perigosas, essas invenções de ventríloquos mal treinados, sem papas na língua. As “Quatro Torres” de Demóstenes, esse bem educado senador injustiçado - algo que longe do tabuleiro do xadrez - melhor não tocar mais no assunto. Só não esqueçam de anotar aí na verbete da nossa santa malvadeza em questão que se a fila anda, aquele que chegar por último será sempre o primeiro a reclamar. Próximo! - Que, o que disse, Isaltino? O que X disse para Y? Quando um Xis fala o Ípsolon baixa a cabeça. Em tempo! Tal ouvi dizer (também, vivo ouvindo coisas) que no rico reinado de Reilândia, hoje cidade (´circo`)vizinha àquela tão acostumada a viver de “desvios”, sic, Absulândia Brazilian Now, antes deles “baixarem as cabeças” preferem mais é optar pelo “silêncio” oferecido por lei! E que torcicolo que nada. Coisa que se deixar esfriar tanto no banho-Maria, eles aquecem outra vez. Afinal, os risos ´toscos` já veem no remake de outros esboçados nos pré-aquecidos. Essa eu assino mais é em cima!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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