Tevê à manivela
ZERO. (À direita, à esquerda, volver, depende do teleconsumidor.) Dado o fato, o artifício, o refúgio e o artefato de que no mundo das palavras, bem como de expressões – novas, velhas, caducadas e até aquelas menos aplaudidas pelos gênios da (re)criação – que se multiplicam e se ampliam em plena luz do dia, é bom que fique claro com aquelas que entram em vigor no parafuso da repetição. E nada como poder ver o Zezinho tão atarefado aí, horas a fio, cutucando (mesmo em dias de apagão na internet) a fórmula mágica do “eu também penso, logo, não resisto”, ou que ele não faça mais tanta diferença assim no mundo (dos vivos?), que não seja um mero o virtual. Vá! Usou, lavou, “tá” limpo, por regra – hipoteticamente clicando –, “envie torpedos grátis”. Mas que tudo adiante pode conter apenas ½ grama no sentido de encarar o que esteja em curso. Percebe? UM. É fato. Já que o príncipe William e sua esposa Kate Middleton agora ficaram imortalizados numa edição comemorativa/limitada com os trajes de casamento usados em 29 de abril do ano passado em especial para os colecionadores dos bonecos Barbie e Ken, que serão vendidos ao preço de 99,99 libras (157 dólares, 120 euros, em ´reais` dos nossos não sei como converter no câmbio negro), a fabricante Mattel da criatividade agradece pelos futuros rendimentos. Óbvio, o que por medida de segurança não serão do nosso reinado. Quando perguntamos afoitos e de sobreaviso: e a irmã de Kate, a pomposa ´Pipa`, não virou boneca por que, hein? Ora, se do outro lado da embalagem, na Alemanha, Angela Merkel tempos desses exibiu sua ´barbie` de bom tamanho... Vai que a nossa “Presidenta de Vermelho” acate a idéia... mais “estrelas” vão brilhar! (Bem capaz do nosso ex-Cara, no momento atual, com cara de ´Dom Cachoeira` queira virar um boneco ´Ken` para adoração da torcida geral.) DOIS. É vero. E por falar no fundamental da beleza que tanto inspira multidões e privilegia somente alguns pobres mortais seletos pela mãe-natureza direto para o mundo da fama, a jovem britânica, que em pouco teremos mais notícias por essas bandas, a saber, Florence Colgate, bateu cerca de 8 mil concorrentes em um concurso onde era proibido ter feito plásticas e usar maquiagem. Se por ordem da vaidade do Reino Unido e da rainha Elizabeth II, a mais conhecida do planeta: nada de enxertos, botox, ´lipo-ajax`, promoções de propagandas enganosas, a loira do rosto mais lindo da Inglaterra Florence, a meu ver com jeitinho encantador de camponesa demonstradora de sabonete Albany ´Energia Refrescante` (el jabón de tocador), alcançou altíssima pontuação de acordo com as medidas consideradas ideais “corpus in natura” presente. Vamos reverenciar! Portanto, “Bonequinhas de Luxo” nos moldes da imortal belga Audrey Hepburn – das nossas - que subam às passarelas! TRÊS. É grude. Já que Babi Rossi é a Panicat da vez... Barbeiragens de um lado, “brincadeirinhas” maldosas de outro, quem saiu em defesa da dançarina ora escalpelada em pleno palco do “Pânico na Band” foi Nicole Bahls. Quem sabe ainda ressentida por ter sido demitida do programa, ela – Nicole, e de quem estamos falando? – escreveu por linhas retas no seu twitter: “Tadinha dela. Só ela não é justo. Tem que amar muito o trabalho”. Agora, como muitos rezam a missa – decerto por aquisição – num dos mandamentos que no vice-versa dos palcos “a vida imita a arte”, voilá, os cabelos crescem, as rugas desaparecem, o milagre do photoshop se corrige tudo no futuro. Principalmente quando alguns bons números na conta bancária precisam de reforço. Detalhe: a Panicat pode sair em novíssimo ensaio nu para deleite dos seus fãs que adoram um exercício particular. Ops! Como no caso do atarefado Zezinho citado logo acima, “carequinha” ou não, Babi, venha como estiver! Aliás, não é também das carequinhas que gostamos sempre um pouco mais!? Ou, MAN! QUATRO. Luz. Câmera. Ação. Vários famosos como Sérgio Marone, Paula Burlamaqui, Maria Paula e Nívea Stelmann foram conferir a pré-estreia de “Paraísos Artificiais” na tela grande do cinema, no Rio de Janeiro. Detalhe total ficou para Nathalia Dill, a estrela do filme, que roubou todos os holofotes com um visual deslumbrante. Na pele de Erika, uma DJ de música eletrônica, que usa drogas, dá beijos de tirar o fôlego em outra mulher e aparece nua em cenas de sexo, sem sentir-se entediada pós filmagens quando questionada em qual das tomadas foi mais complicado atuar, só risos. Oh, Florence! Colgate, please! E uma vez que a nossa Bollywood Brazil vem aí com todo gás, só não vamos esquecer de registrar por aqui a estreia de mais uma minissérie CPMI à moda da Casa em Cadeia Nacional. Bingo! PS: Se esta minissérie em particular, vai fazer fila ou não, sinto, foi bom dizer...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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