Tevê à manivela
Só pelo pequeno lembrete de que o admirável sinônimo novo vem de futucar, chuchar, penicar, mexer, encostar, “não cutuque o bolo, menino!”, vamos ao que interessa, que o resto - tenho dito - é copiar, colar, sugar, pensando que o Doc Original foi inteiramente seu (dele ou dela, ou, como queira adaptar o verbo internauta o nobre leitor). Ademã, que eu também vou de leve e algo que de quebra pela praxe do assunto poderíamos intitular por aqui um apoteótico “Até tu, Brutus” (Et tu, Brutus! shakespeareano) ao que manda a boa educação na voz de Demóstenes Torres (de Babel?) o bom senador por certo deve ter deixado muita gente uma vez mais com a pulga na frente da orelha, discursando em pleno púlpito. O que quanto aos seguidos encostos de ´decoro parlamentar` como de presentinhos abocanhados sem maldade alguma, de empréstimos ´bancários` à la Carlinhos Cachoeira dentre outras excelências mais, “presente de grego”, em épocas de crise mundial, como de padrinhos politicamente em evidência... Afora o aclamado rodízio ministerial da nossa presidenta “Dilma de Vermelho” 24 horas D/N no ar bem como da (in)sustentabilidade governamental, Brutus, isto sim, declama. Ou seria reclama?, a exemplo de cognomes romanos usados por diversos dos nossos bons políticos de Par-ti-dos? Cesares quem os diga do outro lado do além ao que seria apenas dele e de ninguém mais, morou? Money for nothing uma vírgula! Porque quem faz contorcionismo salarial temos tido notícias a cada recebimento de holerites mensais, e, para quem assistiu a sinopse do enlatado Os Vigaristas ou mesmo que tenha lido o Sinfonia para Vagabundos, a concordância verbal fica sempre no pretérito dos mais sábios que dos perfeitos. Terra em transe seria pedir demais! Relembre: O ano é de fartura! O que de verdade, de verdade mesmo o mundo passou pra lá de ser dos mais “experts” de plantão. Portanto, não apenas dos esquecidos. Qualquer reclame a mais é tentar fazer um “Bat fio” pro Batman lá de Taubaté (favor não confundir com o intelecto Bruce Wayne de Gotan City) que a engenhoca da parafuseta pode funcionar. Caso haja sinal, né! E alto lá ainda que pós denúncias de câmeras indiscretas e de funcionários sósias de mais quem em exercício - alguém falou em (i)licitações, superfaturamentos motorizados? - falam-se até no futuro/próspero projeto (in)PACto-mania do rico reinado de Reilândia já com cotas de vendas estendidas a longo prazo. Nada a comparar com a obra do centenário Oscar Niemeyer, Absulândia Brazilian Now! que se adiante na lei da concorrência provinda de ´queches in the box`. Sem a maldade do Haroldo num dos personagens do Chico Anysio, ou talvez de um Justo Veríssimo, fazer uma “boquinha-extra”, todos queremos de bom tamanho, e eu sou, mas quem não é? “Bravatas-já...” Visto e claro - que é típico do ser humano ante as pegadinhas do dia a dia - caiu na gargalhada, caiu na boca do povo, que cutucar nunca ficou tanto tempo assim na berlinda e bem mais do que um famélico chuchar, mexer, encostar, “não cutuque o bolo, menino!”, mas que pela Lei do Chaveco a ser sancionada por líderes de governo em plena ascensão, do Jogo do Bafo, é bom grifar que seguidores do “antes, durante e depois” da Era Maluf - eu nego, nego e nego - se procriam frente a tamanhos atos secretos até pelo que manda a boa educação. Pinóquio(s) da nova geração (para inveja do entalhador Geppetto, do escritor Carlo Callodi, 1883, para quem não sabe, ou se quer pensou em procurar saber) novos bonecos entalhados andam mais é com os narizes encurtados! Seja dito antes que inventem uma segunda válvula de escape ou de terapia ocupacional consolidada também a invenção dessa nossa “cápsula virtual” através de redes e mais redes sociais, pouco importa que outras tais redes americanas aterrizem no nosso meio certas coisas alienígenas que nos põem a descascar abacaxis. No mais, ademã... que com essa friaca dos “genius” da criatividade e de apurações políticas todas, doa a quem doer, eu chego lá! - Quê, o quê? Alguém mais aí no fim da fila - a reclamar no verbo, claro - que Pastor que denuncia Apóstolo tem mais 99 anos de perdão em terreno celestial? Vá. O bom é que fique entendido que com ou sem Edir mais cedo ou mais tarde, caubóis Valdomiro´s haverão de orquestrar mais do que nunca a bufunfa alheia no mundo da fé dentro do capítulo principal da novela Uma janela para céu. Cutuquemos, irmãos...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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