Julinho Mendes | |
É, meu amigo Celso de Almeida Jr., gostei muito de seu artigo Kombi, publicado no Ubatuba Víbora. Parabéns! Que essa sua escrita esteja no plano de governo dos nossos “prefeitáveis”! Essa será a nossa esperança, porque se esperarmos dos que estão no poder já há 7 anos, ou se perpetuar a mesma turma, provavelmente, em pouco tempo, seremos a capital da mendicância. Mexer com mendigos lá dá voto? Voto dá é fazer obrinha eleitoreira! Meu amigo Celsinho, você está vendo que agora estão fazendo repavimentação na av. Prof. Thomaz Galhardo? Talvez você ache até necessário, mas cá pra nós... me engana que eu gosto! Viiiiiiixe! Tem bolota vermelha em nosso nariz, tem? Acabei de assistir uma matéria no Jornal Hoje (Globo) que falava sobre calçamento. Mostrou que em Portugal tem escola técnica no ofício de calceteiro e até tem monumento em homenagem a esse profissional. É de lá que espalhou pelo mundo o calçamento chamado mosaico português. O calçamento da avenida Copacabana, no Rio de Janeiro, foi feito por profissionais portugueses. Aqui, meu amigo Celsinho, você lembra muito bem que nossa avenida Iperoig era calçada com pedrinhas portuguesas em belíssimo mosaico. Quem não lembra, né? Só que apareceu o homem do sorrisinho “seu voto é meu”, defensor dos pobres e oprimidos tijolinhos e acabou com tudo que era mosaico português de nossa avenida Iperoig. O que não dá para entender é que entidades do comércio, entidades da arquitetura e urbanismo, entidades do turismo, vendo que tais tijolinhos desbotam, pretejam e que são horrorosos para uma cidade bela e turística, ninguém fala nada, todos dizem amém, e o avanço dos tijolinhos pavers continua. A vítima agora será o Tommasino, digo, o Thomaizinho, coitado! A principal entrada da cidade, a av. Prof. Thomaz Galhardo já está recebendo os feiosos tijolinhos pavers. Mas sabem qual é o cúmulo do desacato à estética urbanística da cidade? É a “própria” prefeitura desrespeitando a padronização das calçadas da cidade. Em vez dos bonitos e seguros ladrilhos hidráulicos, colocam os feiosos tijolinhos pavers? Fala sério! Assim não dá! Cidadeziiiiiiinha, mesmo! Arrelá! Como já escrevi em artigo anterior, Lá padronizam, aqui `despadronizam´, Ubatuba, cidade com quase 400 anos, cada vez mais perde sua identidade. Perdemos a beleza do tempo colonial e não se enxerga, não se vislumbra arquitetura e urbanismo moderno e futurista. Não somos granitos, nem pedrinhas portuguesas, nem pedras de rio e nem ladrilhos ornamentados somos mais. Somos cimento e areia, somos tijolinhos pavers! Interessa uma cidade linda e promissora como Ubatuba ser de tijolinho pavers? Na minha ignorância, eu acho que não! Mas para poucos, o paver é macuco no embornal. Pois é, meu amigo Celsinho, vamos torcer para que a politicagem acabe de uma vez por todas nas antigas terras e que Coaquira intervenha na mentalidade de quem venha a governar a sua, a minha, a dele, a nossa terra; terra que precisa de desenvolvimento socioeconômico geral e não do desenvolvimento de poucos. (Tum tum tum.) Bati três vezes na madeira. Viiiiiixe! Saiiii! Vira essa boca pra lá! Ah, uma coisa que pensei agora e que vai ficar só em pensamento para não estragar, em definitivo, o tal do Tangará! A av. Thomaz Galhardo inicia-se justamente na calçada do Tangará, certo? Se o Tangará fosse meu e se quisessem me fazer desistir do alvará, bastaria colocarem tijolinhos na calçada do Tangará! Pronto, problema resolvido! Preferiria ficar sem o alvará, do que ver tijolinhos pavers na calçada do Tangará! Raios! Raios duplos! Raios triplos!... Essa Ubatuba é demais!
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