Eu tenho o controle!, quem sabe assim diria um menos (des)avisado do poder “menos remoto” a que tem na ponta dos dedos mas que não está nem aí em merecer um clique apenas para vasculhar o que tem de melhor às vontades alheias. Zapp, portanto, do não vocabulário grego, vem de clicar. E se clicar é a palavra, significa o princípio, o verbo muitas vezes do indivíduo ocioso, largadão. Porém, como fuçar na vida vizinha sempre sai bem mais em conta do que xeretar a própria em frente ao espelho televisivo - mirror, mirror my - eis a questão. Do saturado “Mulheres Ricas” por hora não precisamos boicotar mais. Afinal, não estamos sós e ponto final. Digo, inicial.

Mas como dizia (o que mesmo, hein?) outro dia, se é vero também é bom predispor novamente repetir que se tudo na vida passa e que tudo é (foi e sempre será) passageiro, fazer um pouco de hora extra fora do horário de expediente nunca foi pedir demais. O que não funciona para os nossos politicamente corretos em vias de eleições; porém, algo de tão breve em ser colocado, “se a empresa crescer, você cresce junto com ela, Joãozinho”. Trabalhe, trabalhe, trabalhe, e só não durma no cartão de ponto porque devemos lembrar do bom andamento da empresa, com você - e que você é muito importante para o nosso grupo. Vai vendo, e também vai lendo; como procurando entender. O Mark Zuckerberg anda muito ocupado com sua engenhoca e não queremos incomodar, certo? É Face... Baby - e não necessariamente nesta ordem - o que importa?

Curto e grosso! E como argumentam que vem por aí o “Projeto dos Políticos Genéricos em Ação” para o ano que se inicia no novíssimo calendário do “para+ e do para-” (pena que sem a Fátima Bernardes ao lado do William Bonner no JN no ar!), bolas, se trabalhar é preciso, então, os nossos representantes originais ora em exercício não precisam continuar a fazer mais nada, como se já o fizessem!? Vão pedir voto da (des)confiança? “Segurança, saúde, educação, gastos públicos, controle nos bueiros, nos ralos e nos nossos chuveiros”, e se o vale quanto pesa é logo ali? Aliás, tem deles que sequer aguentaram segurar o rojão, pretendendo uma “não reeleição” municipal e ficar mesmo em cima do muro. Na Lei do Equilíbrio. Mas nada de levantar grandes alardes por enquanto. Foi só mais um ministro que caiu...

Via de regra, “vai uma sacolinha de mercado aí?” Muito pelo que um dia você vai suplicar conseguir carregar uma à exceção do custo benefício dos “mercadólogos” ou como de um suposto contrabando ilegal do banido invólucro plástico que pode surgir a médio prazo. Vamos salvar o Planeta, enquanto milhões de metros cúbicos de dejetos (in)animados são jogados a cada segundo nos nossos rios, praias e piscinões. Em São Paulo City o Rio Tietê continua lindo (nada a ver com a música do Gilberto Gil, n`aquele passo) e maravilhoso.

Siga a seta. Follow me, please! Cutuque-me! Alegorias à parte, que o carnaval está chegando e, reforma vai, reforma vem, trocas de farpas entre risos amarelados em dia de ministros empossados e o povo nunca nem. “Foi só mais um ministro que caiu”, bem sei, eu disse a pouco. Visto pelo que, a nova “Tropa de Elite” da Dilma de Vermelho está aposta com o nosso ex-guru, “o Cara”, mundialmente sendo homenageado e dando as caras. Até o estoque “deles” durar.

E tem que dar certo antes que tenhamos de acender mais um “Charuto da Paz” cubano a la Fidelito Castro, participar de mais algum novo paredon (desde que não seja do Pedro Bial), bater uma bola com o recém-empossado Aldo Rebelo nos Esportes, preencher uma enquete Educacional com o (idem, recém-empossado) Aloisio Mercadante, e que se esse não tivesse recuado àquela época das farpas pseudo-lulísticas, teria perdido a “boquinha”, ops. Coisas do tipo. Rodízio. Ministerial.

Mas como ia dizer (dizer o que mesmo, hein?, se ando mais é pleiteando cargo no mundo dos esquecidos!), como foi lapidado que “não se pode fazer regredir o relógio... pode-se tornar a dar-lhe corda”, um conselho: Desligue esta caixinha de surpresas pós período operatório pelo menos por umas duas horas do dia - principalmente naquelas de big encheção de linguiça tele/auditiva (pouco importa se eles estão agradando) e vá dar uma volta no quarteirão. Coma um sanduba natural. De mortadela. Com menos calorias. Só não esqueça de deixar o controle em cima da estante e desligar o aparelho celular da Cia. Ecophone 100 Chiado´s que vai estrear por aí. Em horário político, quando todos também imploramos por 10 minutos de privacidade obrigatória, é batata! Porque daquilo que contém ½ grama de reality show repetitivo nos seus mais diversos canais de consumo - descontados os chats-mania -, sabemos muito onde vem.