Julinho Mendes | |
Cada um em sua época, cada um com seus costumes, cada um com sua evolução. Somos homens, racionais, pensantes e evolutivos! As peças retratadas acima pertenceram a uma época não muito remota, são utensílios domésticos para atender a necessidade e conforto do homem; coisas que os homens das cavernas e depois os índios não precisavam. Para esses apenas o fogo era o necessário, e tiveram a inteligência de descobrir e de produzir o fogo. Aos descobridores do fogo temos que ainda hoje reverenciá-los; depois disso ficou fácil forjar o ferro, transformar em artefatos para clarear a noite, cozer alimentos, passar roupas... E a evolução continua... Do passado, resta-nos a lembrança, e dos antigos artefatos, resta-nos preservar a memória, preservar a cultura. É o papel que o Museu Caiçara de Ubatuba tem, preservar o material e o imaterial. Nessa consciência, pessoas como dona Zelma, mãe do saudoso professor Maurício Mungioli, fez questão de doar ao Museu Caiçara as peças acima retratadas que eram de seu filho. O Museu, mais uma vez, vem a público registrar a doação e agradecer a dona Zelma por acrescer o acervo do nosso Museu Caiçara. Aos olhos da geração que hoje tem no mínimo cinqüenta anos o acervo do nosso Museu é de saudosismo, mas é de grande curiosidade para a geração de crianças e jovens que hoje não vive sem a tecnologia dos computadores, celulares etc. Então, é muito importante a cidade ter o seu Museu. Então, é muito importante a cidade valorizar e se orgulhar de seu Museu. O Museu cresce, mas não deve ser apenas com a intenção de seus voluntários, a gerência cultural e turística da municipalidade precisa valorizar esse patrimônio. Visite o Museu Caiçara, fica dentro do Projeto Tamar, lá no bairro do Itaguá.
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