Com o fim do campeonato brasileiro no último domingo, o Corinthians com a vitória, confirmou sua posição de liderança dentro e fora de campo no futebol brasileiro. Foram 28 semanas no topo da tabela, que lhe garantiram não só a liderança do campeonato como também a liderança em todo espaço da mídia esportiva nacional. Foram sete meses do ano, que o clube paulista teve seu nome estampado nas manchetes dos mais diversos jornais e veículos de comunicação do país. Seu nome citado nos diversos programas dos canais de televisão e seu nome gritado nos estádios de futebol por uma legião de loucos, numa explosão de popularidade jamais vista no futebol brasileiro. Considerando o fantástico volume de recursos investidos no futebol por empresas patrocinadoras, o Corinthians tornou-se ao longo da temporada, a galinha dos ovos de ouro do mercado publicitário. A marca Corinthians é hoje disputada por diversos patrocinadores que desejam vincular seus produtos ao clube mais exposto na mídia brasileira. Seus contratos publicitários deram um grande salto em valores, patrocinados principalmente por esta enorme visibilidade em todo território nacional. Se no campo deu tudo certo, fora dele também. É nos bastidores políticos que o clube paulista emplacou este ano na CBF, três nomes que lhe garantirão visibilidade e influência no futebol brasileiro até a Copa de 2014. São eles, o técnico Mano Menezes, o presidente Andre Sanchez e o ex jogador Ronaldinho que tem agora por questões empresariais seu nome fortemente ligado ao clube. Soma-se a isso, o estádio do Corinthians, o Itaquerão, que está sendo construído em São Paulo para a partida de abertura da Copa de 2014 aqui no Brasil. Por estas razões o Corinthians é hoje a marca mais valiosa do futebol brasileiro no mercado. Clubes brasileiros que tentam se afastar cada vez mais do amadorismo do passado na gestão de seus departamentos de futebol e se aproximar do profissionalismo, principalmente dos clubes europeus, considerados os mais poderosos e ricos do planeta, têm um longo caminho pela frente até a profissionalização total do seu futebol, que, para tanto, terão que trabalhar duro e aprender a lição de que ao contrário do que se supunha, começa-se a vencer um jogo antes, bem antes dele começar.
Nota do Editor: Alex Frederick Cortez Costa (fredcortez@uol.com.br) reside em Ubatuba desde 1996.
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