A megalomania petista
Alex Frederick | |
Para aqueles que esperavam aeroportos modernos, mobilidade urbana de primeiro mundo e um grande avanço do PIB da economia brasileira, aí está o grande legado da copa: O ajuste fiscal. Menos de um ano depois do evento que juntamente com a eleição presidencial seriam a grande apoteose petista em 2014, começamos a pagar a conta pelos delírios populistas e a gastança desenfreada do governo federal sob a batuta do partido dos trabalhadores. Os aumentos generalizados dos preços, as demissões de trabalhadores em função do recuo da economia, os cortes no orçamento federal que atingem investimentos em setores como educação, são a prova que a fatura da gastança governamental será paga por todos os cidadãos brasileiros sem distinção de raça, cor, credo e tamanho de bolso. Poderíamos ter feito uma copa do mundo mais racional, mais enxuta, respeitando os princípios da viabilidade econômica e não, tendo como guia apenas o interesse político. Estádios em regiões que jamais deveriam ser construídos servem agora de estacionamento e fazem parte do legado que agora todos os brasileiros serão obrigados a pagar. Analistas econômicos nacionais e estrangeiros alertavam já há algum tempo sobre a desastrosa política econômica do governo federal, enquanto petistas alucinados aplaudiam nas redes sociais a política suicida do PT. É claro, contudo, que não foi apenas a eleição e a copa do mundo que levaram o país a lona, há também de se considerar nesta conta a corrupção, os gastos com os inacreditáveis 39 ministérios, os mais de 100 mil cargos comissionados no governo federal, as desonerações fiscais e os subsídios populistas para a obtenção de um sem número de benesses populistas. A Venezuela e a Grécia estão aí mesmo para nos servir de exemplo. A não ser seguido. Brasil mostra a tua cara, quero ver quem paga, pra gente ficar assim. Brasil, qual o teu negócio? O nome do teu sócio? Confie em mim. (Cazuza)
Nota do Editor: Alex Frederick Cortez Costa (fredcortez@uol.com.br) reside em Ubatuba desde 1996.
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