Julinho Mendes | |
Eu acho que não sei! Eu sei que não acho! Eu não acho e sei! Eu sei que sei, mas acho que não acho! Eu acho que acho e sei se não sei!... “Ubatuba 7 anos - Uma nova cidade” é o que diz o “jornazulão do Dudu”. Só não dá para entender o porque que em 7 anos uma administração com uma Secretaria de Arquitetura e Planejamento Urbano, com uma Secretaria de Turismo, com uma Câmara de Vereadores “da situação” (que será aumentada em números e em salários), não conseguiu projetar e implantar um módulo decente, bonito e compatível com as características e beleza da cidade, para os vendedores de ostras, lanches, sorvetes etc. Padronizar e dar identidade a esses pontos comerciais é acima de tudo questão de atrativo e desenvolvimento turístico e de embelezamento da cidade. Estou errado? O que vemos por aí é completamente o oposto. Seria tão difícil, tanto para o legislativo (que será aumentado em números e em salários), quanto para o executivo, enxergarem os aspectos feiosos e degradados existentes na cidade, e darem um trato? O que está faltando? Pra esse tipo de coisa não precisa de dinheiro do Governo do Estado, pois com o nosso próprio imposto (que não é pouco) daria facilmente para fazer a cidade nova e bonita em 7 meses. Em 1922, após a Semana da Arte Moderna, foi que apareceu o movimento cubista no Brasil, nas obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Rego Monteiro. E adivinhem quem, no início do século XXI, foi e está sendo o precursor de “arte cubista” em Ubatuba? Ele mesmo: “Dudu dos tijolinhos”. 7 anos implantando os tijolinhos pavers e outros espantos deformados. O cara é fera! Então podemos considerar que a azulada forma cúbica retratada na imagem acima é um verdadeiro patrimônio artístico. A predileção a esta forma artística está presente em vários pontos da cidade, é marca registrada da administração do “homem dos tijolinhos”. Que beleza! Por coincidência, bem em frente ao “monumento” acima retratado, o amigo JGS me parou e falou: - Julinho, que coisinha feia é essa, em plena orla, na entrada da cidade, hein? Escreve uma Julinho, escreve. - Você quer ver minha caveira - respondi. Realmente, os tijolinhos pavers de Dudu são feios e futuramente horrorosos! A beleza da cidade não merecia “monumentos” dessa natureza. E o gozado é que na cidadezinha, todo mundo vê e poucos são os que enxergam! Já repararam a quantidade de coisas sobre rodas que apareceram nesses 7 anos? Parece até encontro nacional permanente de catadores de papelão em suas carrocinhas. Já que esses dominaram os espaços e estão aí, a torto e a direito, na mão e contramão, porque não cadastrá-los, educá-los para obedecerem as leis de trânsito, uniformizá-los e padronizar também suas carrocinhas? Será que nosso legislativo (que será aumentado em números e em salários) não tem poder pra isso? Quem sabe agora, o homem indo para Grécia traga um modelo de carrocinha, tipo “Cavalo de Tróia”? Já pensou: os catadores de papelão de Ubatuba com seus carrinhos “Cavalo de Tróia”? Que beleza! Com certeza Ubatuba será cidade-irmã de alguma cidade grega. Se o homem vai pra Grécia, que os gregos recebam com carinho o nosso presente e vamos torcer para que não pensem que Ubatuba, depois de milênios, esteja vingando os troianos! Então: Eu acho que não sei! Eu sei que não acho! Eu não acho e sei! Eu sei que sei, mas acho que não acho! Eu acho que acho e sei se não sei!
|