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COLUNISTA
Julinho Mendes
31/10/2011 - 10h00
Em Ubatuba: Projeto CorruMar
 
 
Arquivo UbaWeb 

Se a palavra foi me dada, falarei.

Então, “quelonisticamente” falando, concordo em alguns pontos com meu amigo Eduardo Souza sobre a questão das tartarugas. Um dos pontos relevantes e preocupantes é a questão do Cais do Porto que realmente está um lamento, pois não só as crianças mergulhadoras podem eventualmente rachar a cabeça numa tartaruga como podem, mais provavelmente, se acidentarem nos buracos e ferragens expostas nas ruínas do cais. A isso, uma simples lei criada por um de nossos edis resolveria a questão. A lei seria em: condicionar os salto-mergulhadores a usarem capacetes feitos de espuma para não rachar a cabeça, assim como o casco da tartaruga, e ainda algum tipo de armadura para se protegerem de possíveis acidentes. Isso é muito mais fácil do que elaborar um projeto de lei, ou coisa que o valha, para o prefeito executar a urbanização turística do local, também reivindicar junto ao governo do Estado e com apoio dos deputados que aqui aparecem nas épocas de eleições a efetivarem o projeto para o nosso Cais do Porto... e a cidade agradeceria porque o Cais do Porto, um dos principais pontos de visitação turística, está em estado lastimável.

Outra “quelonisticidade” que até então pensei em falar é sobre o epíteto “Ubatuba - Capital das tartarugas”, mas Dudu, o homem dos tijolinhos, nesse dia 28 de outubro, aniversário da cidade, me modificou os pensamentos e me cortou as palavras. Realmente, depois que vi o jornal “Ubatuba 7 anos - Uma nova cidade”, que foi distribuído gratuitamente no desfile de comemoração e para propaganda (da cidade?), só resta uma coisa a epíteto dizer: “Ubatuba - Capital do papa-léguas”, pois a cidade está andando, não como tartaruga, mas sim correndo feito o americano pássaro papa-léguas. Pelo menos é o que se vê no impressionante jornal de ilustrações da turma da situação. Nem tudo que reluz é ouro, mas com tudo isso, a oposição é que se cuide! (Que oposição?) Porque um novo “çupererói” e com sorrisinho, também radiante, vem surgindo e fazendo-se reluzir aos olhos de quem tudo vê e nada enxerga.

Meu caro amigo Eduardo Souza, eu imagino ainda que a superpopulação de tartarugas venha ser importante e útil num futuro próximo, para usarmos de seu casco com forma de escudo para nos proteger de bala perdida; é lógico que não iremos matar as tartarugas, e sim andar com elas vivas, tal qual cachorro de madame, grudadas nas costas e no peito, feito mochilas, e ainda um jabutizinho na cabeça servindo como capacete. Se já estão dinamitando caixa de banco eletrônico em nossa cidade, bala perdida não faltará.

A questão da merenda escolar, se eu fosse estudante preferiria canja de biguá em vez de sopa de tartaruga. Argh!

Uma coisa é certa, no contexto geral da sua “quelonística”, amigo Eduardo: Se as tartarugas estão protegidas e salvas, precisamos criar agora e urgentemente o Projeto CorruMar - Corruptos Marinhos.

Criaremos primeiramente a Ong CorruMar, para proteção aos corruptos. E como já estão desempregados, convidaremos os seis ministros já afastados no governo da Dilma para administrar a nossa ong. Em seguida entraremos com pedido à nossa Câmara Municipal para tornar a CorruMar de utilidade pública para sermos isentos de impostos e reivindicar ainda a desapropriação da praia e dos quiosques da praia Grande, Itaguá e Perequê-Açú para servirem de criadouros de corruptos e sedes da ong.

Projeto garantido, dinheiro não faltará, aí sim podemos “epitetular”: “Ubatuba - Capital do CorruMar”. Ah, um detalhe importante! Depois disso tudo iremos ao Projeto Tomar, no Perequê-Açú, “bebemorar” nossa conquista.

Está dada minha palavra sobre a situação “quelonística”.

Fala sério, hein?!

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