Julinho Mendes | |
Não são modelos de carros, porém são zero quilômetros. Em conversas sobre política, uns dizem que Ubatuba precisa sofrer um terremoto seguido de maremoto para que haja uma transformação em todo seu aspecto, principalmente o político; outros acham que o abalo sísmico e tsunâmico já aconteceu e estamos soterrados, principalmente o político; e outros, ainda, mais otimistas, acham que a cidade, tanto político, físico e social, esta às maravilhas. Eu concordo em alguns pontos, discordo em outros. Sou da opinião que tudo deve se renovar para haver transformação, principalmente a política. Estou vendo duas coisas na política local, uma boa e outra ruim. A boa é que estão surgindo novos e jovens políticos em nossa cidade. A ruim é que alguns desses novos já estão se aliando (ou se juntando) a velhos, manjados e oportunistas politiqueiros. E aí? Vamos renovar com novos jovens puros e idealistas, ou com novos jovens que querem seguir o carreirinho da mesmice? Se eu sou da opinião que deve haver uma renovação, uma transformação, obviamente vou acreditar e confiar naquele que não quer atrair e contrair vícios. Por que tenho que acreditar naquele que está agregando em sua turma parceiros com experiências que a população está reprovando ou já reprovou? Ao jovem que tem vontade de governar uma cidade sem os vícios corriqueiros, que quer transformar, que quer mostrar seu potencial, que quer construir um ideal junto a sociedade, não vejo a necessidade de buscar apoio em experiências ultrapassadas. Esse o povo saberá reconhecer. Se o jovem tem pretensões de governar só pelo fato de querer e de se manter no poder aplicando a política da mesmice, a esse não faltará apoio dos mais velhos e experientes oportunistas politiqueiros. Soterrada ou sobre escombros, eu acho mesmo que a cidade vai ficar num patamar mais elevado no dia que aparecer um político de verdade, que faça da cidade uma empresa que caminhe vislumbrando o crescimento econômico e social de quem paga e trabalha por ela. Vamos observar as ações dos “ato(s)-edo-uno” e aí decidiremos o que queremos para nossa cidade. O triste é ver que nessa floresta já tem pau nascendo torto e outros ainda querendo ficar torto, mas vamos rezar a São Longuinho pra que nessa floresta brote, pelo menos, um pé reto que nem palmeira imperial.
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