Julinho Mendes | |
Mais uma vez e de forma voluntária nós do Museu Caiçara juntamente com o Projeto Tamar, fizemos acontecer o que aconteceu em muitas cidades vizinhas da região. O mês do folclore e da cultura popular foi intenso naquele espaço onde vivem algumas tartarugas marinhas, o Tamar. Um amigo me falou: - É, Julinho, se não fossem vocês nesse mês de agosto não se tinha nada de folclore e cultura caiçara na cidade. Vocês informaram e mostraram, até com alegorias, as nossas lendas e os nossos personagens folclóricos, as histórias, contação de causos. Gostei da exposição fotográfica do Sr. Edson Silva, que sempre é atraente. Vocês mostraram a musicalidade caiçara através do acervo da Drª Kilza Setti; vocês exibiram filmes sobre a cultura caiçara e brasileira; vocês apresentaram shows musicais diversos; vocês promoveram palestras; vocês mostraram o artesanato caiçara com a fibra de bananeiras; enfim, vocês encantaram turistas, estudantes e moradores da cidade. Ah, teve até o lançamento do livro “MBA’EPU ETE’I - Instrumentos Musicais Sagrados dos Guaranis. Parabéns! Eu ouvi, agradeci, mas falei que todo o trabalho foi porque houve união, parcerias e vontade de fazer a coisa acontecer, mesmo sem muito recurso, apenas vontade, prazer e consciência de que a cultura local tem que ser mostrada, valorizada e divulgada. Foram mais de três mil e cem pessoas que, de uma forma ou de outra, presenciaram e apreciaram o evento, então, isso para nós é motivo de orgulho e satisfação que com certeza tentaremos repetir com maior força no próximo ano. A reflexão que também fizemos é sobre a carência e a necessidade desse tipo de evento que a cidade sofre. Valeu o esforço de todos que contribuíram com o evento.
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