Extra! Extra! Não é suave, nem tão neve assim, mas dada a soltura do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, nada como dele poder comer agora aquela famosa pizza – à moda – na “Pizzeria Império Braziliana!”, ao lado daquele outro, vulgo também na condição de ex-(ativista), Cesare Battisti. Com direito a flashes em ´cadeia nacional` e tudo. E como o Cesare Battisti vai escrever seu best seller – de bolso, óbvio –, contando a sua verdadeira história a la ´ricordi` anos 70´s, quem sabe o Salvatore aí conte a sua: ´Treze anos em três` (dos tais arredondados 9 anos, cumpridos em 3 anos e onze meses, apenas, no xilindró). Na categoria de segurança máxima, né? Mamma mia... Isto é Brasil! A caminho da Copa 2014 (não se fala em mais nada) e onde, na roleta de apostas, pergunta-se quem lá de fora vai levar o caneco. Contanto que o Mano não chame mais o Menezes.

E quer mais? Bem capaz do Salvatore aí questão, digo, em notícia – coisa que nem fere mais tanto assim na surpresa do povo com tantos relaxamentos de penas assim – dele participar de entrevista no programa da Sonia Abrão. Claro, com o direito de resposta de o quanto ele “não” lucrou nesse tempo todo. E se o Salvatore tinha a regalia de poder comer até lagosta, mesmo vendo o sol nascer quadrado, por aqui ainda ando comendo baião de dois e “couscous” (do nosso popular cuscuz) amanhecido. Na Ana Maria Braga não porque ia ter muito show de riso. Soltem Barrabás! Ou yes! E enfim, vou poder reabrir a minha conta no banco Marka e reaver meus mundos e fundos ali depositados. Prime. Meu Deus, como eu sou cruel...

Voilá! Daí, então, o por que de pretender entrar no meu retiro espiritual e começar a escrever o já rascunhado “Manual Completo do Direito à Preguiça”, de os olhos voltados para a Capital da Esperança. Quem adivinhar aonde fica, fica pelo menos com a brochura. Evidentemente, da cidade de onde saem as mais brilhantes e grandes ideias, leis, estatutos, apurações... Vai vendo, que no novo ´guverno` da “Dilma de Vermelho” temos até ex-presidente no papel de coadjuvante, lançando sua (a)fundação em prol dos mais pobres e oprimidos, dos sem-teto, dos sem-fome ´zero`, espremidos, etecetera, coisa e tal. Se bobear, no país das marchinhas, em breve vamos aplaudir a marcha das periquitas orquestrada pelo meu amigo ´seo` Pinto. Aquele, originário do Carvalho!

Sorria, você – mais uma vez – está sendo tapeado e não tem como fugir nem mesmo do minguado “Projeto Ficha Limpa” em terras do nunca antes, nem tampouco do todavia. Muito pelo que em poucos meses teremos novo espetáculo dos políticos recicláveis, comendo pastel de feira e arrotando filé mignon na dentadura postiça e amarelada no seu ouvido.

E olha só o aerotrem – bala – que vem chegando novamente aí, minha gente. E por que freqüentar academia de ginástica se eu tenho a ginástica do transporte urbano da cidade grande? Turista nenhum em épocas de jogos olímpicos sequer vai reclamar. Vão falar (welcome!) que é força física, união por centímetro quadrado, “mão-boba” em partes quentes intocadas. Coisas do tipo que gostam de sentir na pele – e nos bolsos, né? Corrida de tartaruga 100 metros rasos, de cavalo marinho, bicho preguiça na esteira desligada, isso é outra anedota. Balelas. Contemporâneas.

Como? Se agora ando mais na defensiva do que na ativa? Vá, modéstia! Hoje em dia não precisamos nem mais perguntar ao mestre “com carinho” aonde é que as paralelas se encontram. (elas se encontram no infinito, seu bobinho). Onde de verdade é o que nunca vamos saber ao pé da letra porque letra não tem pé. Tem base. Só não falem mal do daquele professor dançando funk na sala de aula porque na verdade ele estava mais era se sentindo. Perigueti!

Hein (eu disse hein)? Se deixei de pagar o meu “carnê da multiplicação” este mês? Ora, ora, ora. Só não me avisaram se por causa disso meu nome ia poder parar na lista do SPC do sic. Confesso, irmão, é que entrei pro partido do PQP (Pago Quando Puder). Me PROTESTEM. Quanto a você, continue doando o quanto puder e o quanto não puder, pois o teatro das bênçãos-maravilhas (sim, no hífen) sobe os montes. A quem? Alguns chamam isso tudo de flutuação cambial. Outros de desvio de verbas.

Agora, se por outro lado, dizem, que ando beirando o mundo dos esquecidos (todos andam, quem não anda?) isso são outros 499 (quinhentos sai muito caro). Aspas. A caravana Barack Obama vem aí. Fecha.

- Garçom, desce mais uma gelada, suspende aquela – a la Cacciatore – e manda mesmo uma à moda da casa. Redondinha e no capricho. O que sobrar é free...