Julinho Mendes | |
Em plena consciência, eu e os integrantes do grupo cultural “O Guaruçá – folclórico e alegórico”, cumprimos o nosso voluntariado; aliás, a última vez foi, recentemente, na festinha junina da APAE e diversas vezes em escolas municipais. Outros voluntariados, como por exemplo, a turma da APPRU também recentemente, no Dia Internacional do Meio Ambiente, fizeram, como sempre, um grande trabalho de conscientização e de limpeza na orla do Itaguá e Cais do Porto; nós d’O Guaruçá estávamos lá, e gozado que eu pelo menos não vi nenhum agente oficial municipal da tal secretaria do tal Meio participando da ação. Ah, é, eles não são voluntários! Não é mesmo, dona Sandra? Não posso e não tenho como ser voluntário em promover um festival de jazz, como o que aconteceu em Paraty nesse final de semana, o “Bourbon Festival Paraty”, que reuniu músicos nacionais e estrangeiros, em palcos e em esquinas de ruas do centro, que de europeus, americanos, brasileiros e muito ubatubanos, a cidade estava repleta. Repleta de energia, de alegria, de gente bonita, gente feliz, dinheiro circulando e desenvolvendo a economia da cidade. Quem quiser saber o que aconteceu lá e de repente ser voluntário para fazer um festival de jazz aqui em Ubatuba, clique aqui. Eu vi alguns assessores da atual administração presenciando o festival. Não sei se um deles abriu o olho pra enxergar o que acontecia lá, mas o cara estava lá, todo eufórico. Será que foi aprender como elaborar um festival internacional? Queira Deus! Se ele, pelo menos entrou numa igreja e viu a belezura que estava, em função da Festa do Divino, talvez o Divino ilumine a cabeça dele, se não... Encontrei lá vários amigos e na brincadeira perguntei o que estavam fazendo lá, e na lata, responderam que: “Estamos aqui porque Ubatuba ó...” Foi pro ó... e do jeito que está vai continuar no ó... tudo porque Ubatuba não tem voluntariado! Ai que ódio! Ah! Estava esquecendo. Encontrei um casal de amigos se acabando na dança e que estavam lá desde o dia 17/06 (sexta-feita) e me disseram que assistiram tudo gratuitamente e curtiram muito, músicos e cantores como: Richard Bona, Roberto Fonseca, Funk Como Lê Gusta, Danny Vicent Blues Band, Tia Carrol, Igor Prado Blues Band, Miranda Kassim, André Frateschi, Plaing For Change, Erica Falls, Rhandal jazz Trio, Paulinho Lima e Super Soul, Jane Monheit, Oito Do Bem e finalizaram com Maria Gadú; sem contar com o grupo que se apresentava na rua, o “Orleans St. Jazz Band” (fantástico!). Esse casal, me disse ainda que espera ansioso para que comece logo a festa de São Pedro aqui em Ubatuba, pois querem assistir a procissão marítima e o show de Fafá de Belém. Será que a Fafá, vem como voluntária? E será que vamos ter pescadores com seus barcos voluntários para acontecer a procissão marítima? Eis o mistério! O festival de jazz acabou, mas em seguida vem o da FLIP - Feira Literária Internacional de Paraty. É um festival atrás do outro! Um dia, com certeza, estarei lá lançando meu livro de causos da cultura caiçara. Aaaaaaah rapaaaaaz! Transformaram um galpão velho, no centro histórico de Paraty em cinema gratuito, com a intenção de valorizar e estimular o cinema nacional. Acho que irei produzir um filme. Já tenho o titulo: “Cadê Dudu, o super invisível?” Seria, o barco da imagem acima, o barco dele se preparando para a procissão marítima da festa de São Pedro? Vamos ficar de olho, porque se este barco ganhar o concurso de o mais enfeitado, será marmelada. E por falar em concurso, será que vamos ter concurso de pipas para a criançada nas férias de julho? Fala sério hein! Só se for concurso de pipas feito por algum iluminado voluntário, porque se esperarmos de Dudu, ó... nem de pipa nem de bolinha de gude. Aproveito o embalo para convidar quem gosta de música e de cultura popular, a visitar São Luiz do Paraitinga nesse final de semana. No dia 25, nós do “O Guaruçá – folclórico e alegórico” estaremos representando Ubatuba neste festival de cultura popular, e digo, de passagem, que iremos lá não como voluntários e sim sendo valorizados (R$) por administradores que dão valor à cultura raiz. E aqui em nossa festa de São Pedro Pescador, antes que perguntem, não iremos participar porque não fomos convidados a nos apresentar (nem como voluntários e nem como contratados). Por que será? Adivinhem!
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