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COLUNISTA
Celso Fernandes
07/06/2011 - 11h00
Trocando em miúdos
 
 
Tevê à manivela

Só para começo de conversa e propósito do que, dentro do mundo animal, tentar aplicar o golpe da rasteira em jacaré, pode torna-se um tanto embaraçoso até mesmo para o bicho pertencente à família dos aligatores muitas vezes confundidos com os inofensivos crocodilos, que se distinguem pela cabeça mais curta e larga. Agora se você quiser ir um pouco mais além quanto àqueles tucanos ameaçados de extinção, com “alguns” politicamente corretos que não andam se bicando muito para voltar ao Planalto, negociações continuam a quem em defesa do “café com leite” na disputa pela presidência em 2014. Haja rasteiras e haja pujanças ´psdebistas` na linha de chegada. Rasteiras, isto sim!

Aliás, em se falando de troca-troca (no hífen, ainda, não amola) e brigas em defesa do que seja melhor para o Partido, de verdade, de verdade mesmo é sempre na boca do povo ter que conviver com frases prontas, tipo daquelas feitas na chapa do carrinho de hot dog e do apetitoso hamburgão de esquina a 1,99: “si eleito, no meu governo...”. No chorinho do cativo ´freguesia`, o suco pode sair “na faixa”. Onde também o estomazil e o genérico Simancol não tem contra indicação. Você empurra goela abaixo o ´sanduba` logo cedinho e fica livre logo mais à tarde(zinha). Afinal, o ´sempre livre` não é por demais?

Via de regra, frente a nossa política atual (?) de cada dia, o que prevalece é sempre a árdua pergunta que levará anos-luz para ser respondida. Principalmente quanto ao grandioso e lucroso, ops, mundo dos esquecidos: “Aonde está o verdadeiro sujeito da história?”. Ooh la la! Difícil de ser respondida, dura de ser sabatinada, acertei? E não há reality show que se compare para os mais curiosos que querem dar apenas uma espiadinha. Ou será que são sempre as regras? Claro, de 3, 4, 5, ou seis, e tanto faz como tão pouco e nem tanto se fez. Desde que ninguém me passe a perna outra vez. Sobretudo, na dúvida para certos assuntos mais sigilosos, não diga nada. Engasgue, desvie, chame o advogado, o assessor... Quem sabe uma consultoria palocciana!

E como seguir as regras em vultuosa Absulândia Brazilian Now tem sido a sapiência da ordem do dia, agora é preciso que o povo – pelo povo, para o povo e com o povo – esqueça o Impeachment de Fernando Collor. Foi um “acidente”, segundo disse o próprio presidente da Casa, José Sarney sobre a retirada do painel que trata da exposição permanente do “Túnel do Tempo” num lembrete especial em que voltamos à época dos caras pintadas. Por outras palavras, de 1822 para cá temos que conviver com mais esse “acidente” (geo)gráfico, ou mesmo que o tal ´painel` devesse ser estendido por muitos outros corredores. Até mesmo naqueles pichados com frases mal ditas e voltadas atrás, como no Senado e mais confortavelmente fora dele.

Agora se é bom grifar que muitas vezes a eficiência contribui em muito para a ineficiência, a que mais estamos sujeitos? À tropa da “Dilma de Vermelho” em dia de almoço servido à base de tutu de feijão e baião de dois acelerado? Trocando em miúdos, usar de “força de expressão” muitas vezes pode acabar no labirinto da lucratividade. Se eu ´errei` deixa eu tentar novamente! Tudo não passou de erro de imprensa. De má impressão. De interpretação. Escutas à deriva, câmeras indiscretas, algo assim. Vou lá querer ´sentar` no colo para explicar sobre os meus altos juros/julgos e dividendos. O povo? Ora, o povo... (como taxou a desejada por inúmeros vilões paparazzos, Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine, aff, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789). Sic, ´consorte` digo eu em nome da nossa santa malvadeza em questão.

Dito isto, se a tal desejada/amada/disputada e odiada – para não perder o brilho e lascar aqui um fervoroso ´gostosa` – arquiduquesa em evidência, como complementou: “Se não tem pão, que coma brioches”, vai que alguns extratos superiores da nossa pirâmide social (?) ao nível ´palocciano` ora dito, que acham que o povo não sabe o que é melhor para si, então, que se abram mais áreas de serviço para o povo entrar! E bem ao pé da letra, como cantou o Chico Buarque, adaptando a epígrafe dos tais “miúdos” para mais este nosso momento político/econômico atual, resta complementar um grandioso e majestoso “Saúde” no básico do assunto. O que sobrar a gente continua anestesiando.

Ah, sim, ia me esquecendo: Na Casa Civil há vagas!


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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