Tevê à manivela
Só para bater um pouco mais na mesma tecla, porque como em outros teclados a gente bate, bate, bate e ele aguenta, com mais essa mobilização na região tida (quem sabe a partir do verbo mania de ´poder`) no bairro de Higienópolis, em São Paulo City, o que dizer mais além de orelhinhas e orelhões de plantão, é que vem aí o projeto “Sempre cabe mais um quando se vai de metrozão”. Inclusive gente diferenciada! Na hora do rush – do popular pico – é uma união só. Daí o porque de muita gente sequer precisar fazer academia de ginástica antes/durante e depois do serviço. Agora se a partir do ora dito ´sufoco de cada dia` por parte da classe pobre-média-carente e menos precisada (ops), lembramos ainda que os brutos – assim como os ricos – também amam! Salvo horários de grande movimento (esquerda, direita, volver...) cabe por estas entrelinhas um maldoso “Pague para entrar, reze para poder sair” Do vagão, né? E não tem jeito quando aqueles mais experts e acentuados no assunto garantem que faz parte de um breve turismo tipo Tatuzão. “Chego apertado, amarrotado, suado, mas ganho tempo”. E tempo é o que mais interessa até mesmo na cabeça daqueles incansáveis ´caçadores de votos perdidos`, que encaram um churrasquinho à la vonté para dar o exemplo de que são gente como a gente. “(en)Serramos.” Pouco importa de que partido seja, cargas d´água, ou em vias de transição, lá estão eles ansiosos e obstinados para fazer guardar na cabeça de todos os que participaram do movimento. Mesmo que pulando a catraca e esticando seu apetitoso espetinho de carne, de queijo mussarela caseira ou de gato assustado. “Hummm”, como saborearia a sempre risonha Ana Maria Braga com seu fiel escudeiro lôro José. Mas é isso aí, minha gente! Não é a toa que está escrito por aí nas sagradas escrituras ´populachas` (onde mais?) que para descer a ladeira todo santo ajuda. Agora na hora de subir... E garante outra camada de “experts” (no assunto, onde mais?) que é crescimento inteligente, seguro e sustentável – sem medir esforços. Sem querer puxar o espeto pro outro lado, afinal, como estamos no país do futebol, das ´apurações`, dos dividendos, dos deputados (ouvi dizer, no meu plantão) que compraram carros a setenta mil reais e preocupam-se com o que mais, hein!? De modo que, sic, co-habitamos pelas esquinas, rosnando muitas vezes com palavras bonitas e interessantes: “cidadometrô”, “impostômetro”, “pedagômetro” etc. etc., mas não esqueçamos do “gastômetro” em nome de que marajá (como bradaria, ops, aquele antigo presidente collorido, que jurava ter aquilo rôxo) bem intencionado com o que – insisto em grifar – dinheiro público para benefícios próprios. Haja comoção, enrolação, embromação, ou qual mais terminal “ão” quiserem adotar. Detalhe: Trens com capacidade para 30 mil passageiros naqueles famosos horários de pico? Então, bota gente diferenciada nisso! Só não vejo quando vier a futura linha-6 laranja pro nosso transporte público em Sampa City. Com tamanho inchaço populacional da cidade grande, aí é que o espreme-espreme (no hífen voluntário, que é meu e eu ponho onde quiser) vai ser total. Se eu bebo suco, bolas! Suco sintético é muito mais fortificante que Vitamina C e cama. Em tempo! Que sucesso ao nível “auê” não faria por esses lados a dupla o Nº 1 do FMI Dominique Strauss-Kahn versus o premier Silvio Berlusconi (admita-se lá o tarado peladão pela camareira do hotel de N. York e o comilão de sentinela em sua humilde Villa Certosa), tão adeptos ao calor humano. Principalmente em horas de maior acondicionamento físico por espaço/milímetros disputados por cada um de muitos de nós, os ´menos diferenciados`, hein! É triste mais é verdadeiro. Porém, prefiro mais é encerrar essa tirada aqui de corpo (não)presente, atento (pois, sim) no “Pânico devasso” que causou as “Tchecas do Brasil” – Michaela&Dominika – com a tal da cerveja “Proibida” na Rede TV. E bota “tchequinhas” mui calientes, certamente fabricadas com 100% DNA nato por esses lados do Atlântico – acredito no meu faro – naquele sotaque “Uiui” pouco convincente. Capaz de derrubar qualquer “bafômetro” até dos mais experientes! Aliás, salvo causos, é ou não é a propaganda a artimanha do negócio! Até mesmo quando tão belas sedutoras em questão armam a silhueta, empinam o bumbum, afirmando amar o nosso País financeira/infinitamente. E quem não ama, hem!? Danadinhas... - Próxima estação: Gente Diferenciada! Desembarquem pelo lado esquerdo do trem...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
|