JCM      A moção.

Também ganhei uma Moção de Congratulações da Câmara Municipal de Ubatuba. Melhor dizendo, não também, e sim também merecido. Foi projeto e homenagem do meu amigo vereador Silvinho Brandão, aprovado pelos demais vereadores.

A princípio, eu não aceitaria essa homenagem pelo simples fato de ter ganho o VI Festival de Marchinhas Carnavalesca de Ubatuba com a música Romeu e Julieta, mas aceitei, sim, pelo fato de estar contribuindo com o festival e de há muito tempo contribuindo com o carnaval de Ubatuba; nessa contribuição, como não sou sozinho, divido o título honroso com todos os compositores e interpretes, com todos os músicos, com todos os funcionários da Fundart, com todos os jurados e com todo o público que prestigiou o festival de Ubatuba nesse carnaval 2011.

Ubatuba é grande em arte, artista e cultura, basta apoiar e incentivar, promover eventos culturais de padrão, para que sejamos uma cidade próspera. É importante e necessário investir em cultura, com consciência de que o nível social também melhorará; porém, Ubatuba é carente nesse aspecto. Já está mais do que na hora de se pensar com seriedade em desenvolvimento cultural em nossa cidade! Fazer uma reunião entre as secretarias de Educação, de Turismo, de Cultura (Fundart), promover um simpósio para fins de elaboração de planos para o desenvolvimento cultural da cidade, atingindo, principalmente, crianças e adolescente. Minha gente, há muito tempo estamos precisando! Estamos perdendo nossa identidade cultural e deixando de criar e desenvolver novos artista, fomentando assim a chance à marginalidade e às drogas.

Tudo isso é necessário, mas tem que querer fazer, meter a mão na massa e trabalhar. Dinheiro para esse fim, tanto estadual, quanto federal está sobrando nos departamentos, só que isso não cai do céu à toa, basta que a municipalidade elabore projetos para que esse dinheiro chegue aqui. Não é possível que a nossa administração ainda não tenha um órgão (pessoas capacitadas) para elaborar projetos para captação de recursos, para desenvolvimento cultural de nossa cidade.

Gente capacitada e competente tem, mas não adianta, se o “super chefe”, não abre a boca para falar: faça!

O querer e a palavra de faça, tem que partir do “cabeça” da administração; se não, continuaremos a ver navios!