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COLUNISTA
Celso Fernandes
31/01/2011 - 11h00
Dois pesos, muitas medidas
 
 
Tevê à manivela

Nada conta aquele ditado oriental de que se você quiser mudar o mundo primeiro dê três voltas dentro de casa, talvez algo do tipo, de até fazer gastar o parafuso resta dizer que leva tempo. Só não vamos questionar se teriam ou não se inspirado os profissionais da tecnologia de ponta, no bicho preguiça, para criar o tal slow motion televisivo. Mas que ela, essa caixinha de surpresas que às vezes parece ter parado no tempo (quando nada de novo entra sequer em ondas médias, pedir em ondas curtas seria um absurdo) nunca deixou de ser uma bênção eventual. Passatempo. Principalmente no campo da evolução das espécies, como no concorrido pântano político, que vez por outra surge para entreter o pobre refém dessa engenhoca da parafuseta. No mínimo, que tudo fique bem claro!

Certamente que quando a coisa anda em câmara lenta – bem devagar, quase parando – é que a gente percebe a verdadeira moral da história. Verdade? Sorte é que o nosso bicho em evidência pertencente a ordem dos Xenarthras (de onde é que raios fui arrancar isso?), pode ficar na dele, esperando o quanto quiser o nosso futuro trem-bala passar. E óbvio que ninguém de sã consciência precisa rir da anedota, porque curso de risada a distância é somente com a Ana Maria Braga logo pela manhã. Pisou na sombra do lôro José e dá-lhe riso. Ou talvez de uma de suas seguidoras, a Milene Domingues (sim, aquela das embaixadas, ex do futuro rei-momo, o Fenômeno Ronaldo) que noite dessas no programa “Super Pop” mostrou a que veio. Digo, ao que foi. Show de risos! Smiles... All risoto... Com tantas leis do Ibama, segurar a perereca nem pensar. Ops!

E como devo também ter lido em alguma “bula” – de anestésico virtual – que estamos no meio de uma revolução e ninguém sabe de onde vêm as pedras, abaixo as dentaduras postiças. Pois o elementar é poder enxergar o ponteiro da balança, na medida certa, garantem os futuristas de academias. Agora, a comparar que a vida é uma bela escalada, que a vista é ótima, muitas vezes depende ao seu ponto de observação. Meter-se a besta aonde não foi chamado nunca deixou, idem, de ser fino e elegante.

Ora, já que as metáforas estão aí para o que der e vier, nada de censuras, “censura é só no controle remoto”, como garantiu Nossapresidenta, o bom é que o nosso humor nacional não sai de linha. Acaso seja por falta de mexericos, tragam o premier Silvio Berlusconi para as redondezas, que a pizza no suruba, ops, garantimos bem esquentadinha.

Ou seja? (que virou cifra na boca de tudo o que é apresentador) Ou seja isso, ou seja aquilo, ou o que for... Nessa de trabalhar (e servir-se) do “dinheiro público” (só não sei aonde está o meu, o gato comeu, é?) nem o Álvaro Dias (PSDB-PR) escapou das injúrias frente às câmeras sobre uma de suas doações. Porém, acho que a doação pré-datada dele, no valor de R$ 18.673,21 cravados a uma então entidade datava de 30/11/2011. Na explicação do beneficiado na classe de ex-governador do Paraná, que recebe aposentadoria de R$ 24,8 mil/mês, além do seu minguado salário como senador, afirmou que tudo não passou de um erro de data, um “equívoco”. “O importante é a doação”, disse Vossa Excelência. E onde, na pergunta da nossa santa malvadeza em questão, vem: temos ainda de sobra aquele jogo do (não) resta um?, pouco importando a cor da bolinha? “Até tu, Álvaro Dias!”. Há semanas que não ouvíamos algo assim tão combativo.

Quando pensamos que a partir de início de um novo “guverno” (segundo o poder de dicção da Nossapresidenta) não fosse existir determinado equívoco logo de saída, “macacos lhe mordam!” e merci bocu! O meu estou tirando da reta. Vou’me embora é para Dubai, porque por lá vemos tudo num plano só. Nada de barrancos, subidas. Subidas só se for de elevador.

- Pronto. Agora você pode torcer o nariz (opcional), olhar para a direita, depois para a esquerda, desligar o seu micro e dar aquela famosa relaxadinha. E se devagar se vai ao longe, queremos mudar o que mesmo, hein? Do que anda falando agora? A minha 20ª ½ Maratona Nacional é daqui até a padaria e olhe lá!

Nota. Por uma questão de segurança estas breves – e mal traçadas linhas – foram devidamente monitoradas para evitar qualquer um desses equívocos de calls centers, sem pesos nem medidas abusivas. E a propósito do que, no “mínimo” de cada um de nós, tudo não é o máximo?


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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