Julinho Mendes | |
Em minha costumeira caminhada pela orla das praias Iperoig e Itaguá, mais uma vez me deparei com a situação acima ilustrada. Imediatamente lembrei do e-mail do meu amigo José Ronaldo: “O que fazer com um sem-noção?” Sem noção! Sem consciência! Sem educação! Sem respeito! Sem identidade! Sem nada! Que gente é essa que depois de utilizar os produtos joga as embalagens no rio? Santa ignorância! E não se tem mais nada a fazer com uma gente dessa, pois diariamente a televisão, o rádio, jornais, livros e revistas falam de se manter um rio saudável e limpo, em jogar o lixo no lixo, em preservar o meio ambiente... A escola e o professor constantemente ensinam e desenvolvem projetos ecológicos... ONGs vivem fazendo conscientizações e ações de limpezas em beiras de rios, enfim, e o povinho continua sujando e jogando lixo dentro do rio, lixo que vai pro mar e do mar para as praias, praias que sustentam, entre tantos, os sem-noção também. É, meu amigo Zé, há uma força que quer a existência dos sem-noção, que quer uma educação defasada, que quer cultura zero... pois são desses sem-noção os votos certos para a manutenção do poder. Não importa conscientizar os sem-noção a cuidar de sua terra para receberem navios de cruzeiros, o que importa é fazê-los ver e ouvir a “reluzência” dos navios, porque para eles: “tudo que reluz é ouro”. É aí que mora a esperteza do politiqueiro! Não é à toa que adquirem TV’s, rádios, jornais e jornalecos.
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