Julinho Mendes | |
Sou assíduo telespectador do Programa do Jô, que vai ao ar todos os dias, após o jornal da Globo, entre 23h30 e 24h00. Além da música, entrevista com artistas, escritores, há também as entrevistas com os profissionais das mais diversas áreas. Uma dessas entrevistas foi com um médico urologista que falou sobre a questão da saúde do pênis. Dentre as doenças, segundo relatou o doutor, a incidência do câncer de pênis vem preocupando a sociedade médica, e disso, campanhas de prevenção vêm acontecendo em todo o Brasil. Temos que cuidar bem do bichinho que, com certeza, é o nosso melhor amigo e, como só temos um, vale aqui citar a Sociedade Brasileira de Urologia que através de seu site, www.sbu.org.br, informa tudo sobre a questão da saúde do pênis: cuidados de higiene, prevenção e tratamento de doenças, principalmente o câncer de pênis. Um certo cidadão, de sobrenome “Pinto”, teve seu pênis amputado devido a um câncer. Coitado! Viveu triste por muito tempo. Quando criança ocorreu em seu pênis o estreitamento do prepúcio, impedindo que o mesmo recuasse sobre a glande. Traduzindo essas inaudíveis palavras e falando o português acaiçarado, é o seguinte: a pele que cobre a cabeça do pinguelo não descia. Pela pobreza, ignorância e desatenção familiar, o menino cresceu sem uma intervenção cirúrgica da tal fimose em seu pintinho. Depois de adulto, também em decorrência da falta de educação e dos cuidados de higiene, andando em zona e tendo diversas parceiras não confiáveis em seu relacionamento e ainda sem preocupação em se prevenir contras as DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis -, adquiriu uma infinidade de problemas em seu pênis, vindo a culminar em um câncer; até que o bicho caiu. Caiu e foi incinerado! As cinzas do “dito-cujo”, o já então senhor Pinto, as jogou no jardim. Seu Pinto vivia triste e chorava quando passava diante das cinzas de seu “ex-dito-cujo”. Lembrava do tempo que praticava o “cinco contra um”, dos ataques às pererecas das vizinhas, das orgias... Coitado! Fazer o que? Agora era tarde, pois não teve cuidados com seu pingolim. Um dia, e como todos os dias fazia, seu Pinto observou no local das cinzas do cremado “dito-cujo” o surgimento de uma espécie de cogumelo, e por incrível ou até por ironia do destino, tinha o formato de seu “ex-dito-cujo”. Passou, então, a tratá-lo com carinho e amor: aguando, adubando, podando... até conversava com a plantinha que na verdade não era um cogumelo e sim uma espécie de palmeira. Acreditem ou não, seu Pinto, pra fazer a árvore crescer rapidamente, colocou em seu pé um exemplar da revista Playboy. Vê se pode?! Já conformado e feliz por ter em seu jardim um “monumento arbóreo peniano”, representando seu “ex-dito-cujo”, certa noite, seu Pinto sonhou que estava de pinto novo e que esse pinto novo foi extraído da árvore que tinha em seu jardim. Acordou todo sorridente, feliz da vida e com a esperança que teria o bichinho de volta, seu Pinto passou o resto da noite rezando ao papanicolau, pedindo um pinto novo. Sua árvore já estava grande, certo dia, então, observou na base de seu tronco o surgimento de uma saliência, que passou a um caroço, que se transformou em uma glande e eis que surgiu a figura do seu “ex-dito-cujo”. Era o próprio! O sonho tornava-se realidade! Seguindo a visão do sonho, seu Pinto esperou o bicho ficar bem avantajado e numa noite de lua cheia fez o trabalho; foi lá na árvore, cortou o novo “dito-cujo” e se auto-transplantou. Hoje, seu Pinto e seu pinto novo vivem felizes, pois para evitar um novo câncer, todos os dias, seu Pinto lava seu pinto com sabão de coco e Dermacyd; cobre o bicho com camisinha, não enfia em qualquer buraco, enfim, tem o maior cuidado com o bichinho. Na verdade, a felicidade e a sorte de seu Pinto foram em dobro, pois além de ter um pinto novo, o homem ficou milionário, vendendo para quem não tem pinto, para quem anda de pinto mole e até para viúvas desconsoladas, os novos pintos produzidos pela sua árvore peniana. Se verdade ou mentira, uma coisa é certa: o câncer de pênis é uma realidade... e a foto da ilustração acima não nos deixa mentir.
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