Tevê à manivela
(Que diabos, Pitágoras tinha ou não “nós” nos dedos...) A piada pode ser meio que sem graça, mas que contada de trás para diante talvez cause algum novo tipo de efeito. Agora, quanto aquela outra do nosso incansável “colecionador de palanques” seja lá motivo de aplausos em uma outra categoria, cabe ao consumidor. Para quem não viu o mesmo em recente horário político eleitoral, com sua idolatrada sucessora, mais deu a impressão de programa “De Frente com Gabi”, no SBT. (Como, se eu falei em aborto? Negativo. Nada de aborto, afinal, temos tantas leis para serem legalizadas). Lembre-se, estamos em campanha para debater um outro tipo de assunto. O que não se fez antes, tal a corrupção combatida nunca antes nesse país... Isso tudo todo mundo já ouviu. E se não ouviu, melhor que mude no aparelho auditivo. E alto lá! Quem já levou – na boa soma de votos dia 3 p.p. – não leva mais. Anote que em pouco vamos ter a “Câmara dos Artistas” versão 2011. Nada de BBB´s na réplica do Pedro Bial, pererecas soltas na Fazenda 3, glu-glu-glus briguentos do Sérgio Malandro etc., coisa e tal. Vamos ter, isto sim, aqueles que irão bater uma bola, ops, nas horas de folga no Senado. Atletismo dos bons aposentados no “pimba na gorduchinha”, bem como de alguns personagens mais hilários saídos da “Escolinha do Professor Raimundo” para animar a festa. Portanto, se a “voz do novo político é a voz do povo...”, por que não acrescentar um título a mais por aqui em nome da nossa santa malvadeza em questão? “Everardo, um brasileiro”. Graduado a categoria de Vossa Excelência por direito adquirido e ponto final. E não vamos esquecer do bordão da infielmente tua “Florentina” a ser ensaiado a cada sessão extraordinária em tão honrada Casa. Muito pelo que, no óbvio do assunto, se para um bom entendedor meia palavra basta, eis a questão. (Eu falei em aborto?, pudera, vou dar “Luz para Todos”.) Risco de apagão, por hora, é só no Palácio de Beakman, de 600 quartos, que a Rainha Elizabeth resolveu pindurar as contas. Uma vez que a cúpula está reformada, como não entrei nesse pacote (do tipo saldão 50% Off politicamente correto), “si” eleito, na próxima gestão, não só vou criar o “bolsa conversa-fiada”, como também vou ampliar o “bolsa risada” (Ora, dia destes não falaram em “Lei da Felicidade”?). Eles criam tudo! This is amazing... (esto es increíble!). E Tiririca neles! Se o palhaço não souber, que venha o quadro-negro, giz, apagador e a boa e inesquecível professora Manuela, que lembro desde pequenininho. E que nessa onda de “promessas-marolinhas” todas, em meio a lei do “relaxa e goza” (pois a Marta não está morta, sic) há os mais adeptos e simpatizantes de partido do naipe da “(es)quadrilha da fumaça” que apostam na criação do Aerodilma – com D. (®) – a sair voando sobre as torres de Absulândia Brazilian Now! Claro, ao lado daquela outra não menos famosa aeronave, o Aerolula. Sucatear ou vender para a coleta seletiva isso não pode. Portanto, se a ordem é viajar, viajar, na lua jogamos até bumerangue! Voe D. (®). Voe L. Antes que sucateiem, repetimos, que o meu piloto automático sumiu! Abre aspas. “Imaginem só o paradigma”, ops, (gastei) anos/luz que o Palhaço “2222”, vulgo da Silva (que conquistou 1.353.820 votos) não vai levar para soletrar sobre a nossa “sustentabilidade insustentável” em plenário. Não querendo desmerecer aqui os méritos de ninguém, que fique bem grifado. “Sou Federal, minha gente”. Fecha aspas. A propósito, com tanta evolução, tecnologia de ponta, maquetes tão-bem montadas para se levar na lábia qualquer eleitor ainda no “filódromo” do “fome (quase) zero”, vamos aperfeiçoar ainda o político-virtual. Igual àqueles figurantes das novelas globais que só Confirmam, Anulam ou passam em Branco a cada capítulo será por falta de opção. Em 3D vai ser o máximo! Porém, desse fardo não quero carregar porque o meu bico de papagaio não aguenta mais. Efeito cascata, dominó, essas coisas (idem) não pode. Ou não foi o pai Aristóteles – o GRANDE filósofo Aristóteles! – que postulou para lição de muitos: “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito”. Entretanto, fico mais é com o logro das mãos à palmatória do matemático Pitágoras que tinha mania de contar tudo na ponta dos dedos, menosprezando as calculadoras de bolso, aquelas produzidas made in Paraguay! E que diabos, nascido ele em Samos, tinha que morrer justamente numa terra batizada de Mataponto? Olheiras de burro, vá lá! Engolir sapos, bom... Maybe, maybe! Abortar, abortar, PtCâmbio! Abortar... – Querida, a minha bolsa também estourou. Com quem fica o piano? PS.: Na Terra do Nunca – e não tem nada a ver com a fada Sininho nem muito menos com o líder Peter Pan – combatendo-se tanta corrupção desse jeito, bem nesse finalzinho de “guverno”, será que ainda dá tempo para mais um escândalo à lá Elenice Guerra? Claro, por precaução e medida de segurança, estas breves e mal rebocadas palavras foram devidamente monitoradas.
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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