• Só para não ser chato em demasia quanto aos fiéis merecedores (ou daqueles que disputam assiduamente, vixe) a poltrona cativa do papai na sala de estar, seja pela ordem dos maiores consumidores de plasma tamanho família, ou não, é o seguinte: arriscarias uma sinopse melhor para tantos casais à beira de um ataque de nervos como tem se saído a global “Passione”? Coisa que do romance mal atropelado do velho Totó pela maquiavélica Clara, valeria mais, isto, sim, uma tomada 220 volts de “No limite”. Da sã paciência do telespectador, claro. Se emplacou na audiência da concorrente com seus superpoderes, quem sabe haja aí algum remake para os “Brutos também amam”. Brincaderinha, porque agora o que vai dar mesmo no que falar na telinha do plim plim vão ser as montarias de “Araguaia” do Walther Negrão, diga-se lá, em ALTA DEFINIÇÃO. E nada de usar Bombril nas enferrujadas antenas internas, hein!

- Como? Eu disse hein?

• Depois de meses de especulações e desmentidos, a taurina Penélope Cruz finalmente confirmou que está grávida de quatro meses e meio. Os representantes da atriz espanhola nascida em Alcobendas (1974) emitiram um recente comunicado oficial, confirmando a notícia de que quando ela e Javier Barden se casaram, em julho, Penélope já estava grávida do verdadeiro pai da criança. Novidade para quem ainda está no set de “Piratas do Caribe”? Nenhuma.

- Próxima: (ande, tenho pressa, tenho que pegar o próximo avião antes das sete. Curralinho me aguarda urgentíssimo).

• A atriz francesa Brigitte Bardot, no ápice dos seus 75 anos, diz que é um milagre ainda estar viva e que apesar de ser uma das maiores divas do cinema, não era feliz e pensou várias vezes em se suicidar. Disse ainda que sempre rejeitou cirurgias plásticas, turbinas frontais, aplicação de botox, e que apesar de admitir que foi uma mulher muito sexy, hoje não se importa com a aparência. O que é muito bom. Para quem se lembra da estrela maior de “E Deus criou a mulher” (1956)... vamos direto pro túnel do tempo! Sem formol!

• Se é coisa da hora do espanto, não opino em mais nada. Porém, dentro da onda, como na bagagem dos famosos que arrebentam em cima e fora dos palcos, uma empresa MADE in EUA aproveitou o sucesso da cantora Lady Gaga e lançou no mercado fantasias para bebês. Os tão sábios inventores têm como objetivo quebrar o recorde de vendas da fantasia da nova pop star saída talvez a la “lady” Madonna para o próximo Halloween que será comemorado no dia 31 de outubro. Meu Deus! Quantos adereços não venderíamos por aqui sem precisar, necessariamente, mudar a ordem das coisas. Sentiu só a santa malvadeza em questão durante o nosso horário político “OBRIGATÓRIO”? Claro, sem desmerecer aquele famosíssimo calendário que dura o ano inteiro e que ninguém merece, né? Pobre, sim, é das criancinhas que têm que seguir a onda dos adultos que adoram brincar de monstrinhos já com o selo de validade pindurado no pescoço, ops.

• Outra? Ainda por conta dos “bons de bico” (na classe dos veteranos versus novatos) que estão à caça dos eleitores por aí, num pequeno lembrete do que pediam como o voto da (des)confiança, teria algo com o teste da versão anterior de “Malhação”, na pré-escola do “Múltipla Escolha”, que só tinha um Cabeção? Haja visto, tem até como a gente escolher (ou seria tirar) no palitinho! Dou-lhe uma... Não pode soprar. E só não desanimar porque “eles” se pro-criam rapidinho até mesmo na ortografia – igual àquela da Reforma – na língua presa e escorregadia. “Desculpe, mas eu havia prometido o que mesmo? – HEIN”

• Por fim, só não me pergunte o que é que havia de verdade em cima do piano, porém, que aquele incansável sabe-tudo não pensou em beber sequer por engano nem na hora do “sede zero”. Ora, ora, ora, depois que enfiaram um monte de imagens naquele “fundo azul” nas gravações, onde tudo fica tão lindo, limpo e maravilho, fichinha, fichinha. Aparecem milhões de grãos de bico quando se pensava existir apenas bananas maduras na beira da estrada. Girassóis, “gira-mundus” e “gira-fundos”, desses nem se falam. O resto horas (algo assim de a torto e a direita): “Play to again, Sam” (ou mais precisamente da frase real do clássico Casablanca, “Play it, Sam”). Ande “ô esse menino, cumpanheiro”, toque outra vez...