Tevê à manivela
(com leve toque do “para mais” e do “para menos”) Aliás, tudo não funciona para formar o famoso jogo de opiniões? Porém, sem fazer gracinhas, nada de gracinhas e atenção para o trampolim político que chegou aí, minha gente. Espera. Gracinha agora pode? Então, eles não são umas gracinhas? Coisa que se “Vaso ruim não quebra”, segundo a letra do João Bosco, quem tiver olhos que ouça! Ora pois, mas será o Benedito! se não estamos vendo o mesmo filme do calendário eleitoral anterior. De repente mesmo daquele que acompanho desde pequenininho. Pena que não em slow motion perto do que andam comentando tão próximo aos célebres “bons de bico” que querem arrumar uma boquinha, com salário garantido, e não precisamos reforçar em dizer mais nada. Do teste da “mãozinha” leve, ops, não vamos tocar na ferida, né? Lembram do recém Rei-do-panetone ARRUDA para todos, dos oradores de verbas adicionais, atos secretos, CAIXA-2... Mensalão, não? Cortar na carne, como?, se o Lula nunca foi açougueiro, mas metalúrgico e por enquanto o 35º da nossa História. Mas tudo bem, vamos lá! Agora, se há algo de novo no reino da nossa Dinamarca na versão 2010 pelos corredores de Absulândia Brasilian Now!, toda reformada para o Nossocara poder voltar a despachar em posição de “cabo eleitoral”, não duvido não. Casas de karaokê que se alertem, que o homem não perdoa nada. E palmas para o nosso cheking and the city nacional que anda para mais do que o prometido. Trem bala vai passar até debaixo d´água. O Rubinho, vixe, vai pilotar é patinete. (Olha a gracinha, porque “Gracinha” de verdade mesmo é só com a minha entregadora de “yacuty” aqui do pedaço – a Graça – que falou que quando tudo estiver crescido, aí que vira uma graça. Entendeu? Nem eu! E que em nome da nossa “santa malvadeza” em questão agora também tem hora/dia e lugar.) E como poder “recorrer” aos mais altos escalões nessa corrida presidencial toda não tem sido novidade alguma na preferência geral, numa das mais recentes pesquisas (do tipo p+ e p-, como escreveria um bom expert do MSN), a ministra Nancy Andigui, do Tribunal Supremo Eleitoral proibiu a coligação encabeçada pela candidata Dilma Roussef de repetir propaganda em que a margem de erro e o período de realização de uma pesquisa estariam ilegíveis para o telespectador. Os números davam 17 pontos a frente do candidato tucano à presidência, José Serra. De acordo com Nancy, “não havia sido informado com clareza passível de leitura e tampouco anunciado pelo locutor a data da realização da mesma, nem a margem de erro na coleta de dados”. Como? Alguém aí na poltrona arrisca algum outro palpite antes do William Bonner ou da Fátima Bernardes disparar na locução quanto a intenção de votos? Agora, que as pesquisas torram, ora se torram... Entrevistam mil (de um único partido, há quem duvide) e respondem por (+d) 130 milhões em ação pra frente brasil, salve a seleção! No mais é eleição em vias de Copa do Mundo que vai livrar a cara do Brasil. Em nome da copa, adeus pobreza e “fome zero” que minguou muito. Hein! Gracinha agora pode! Alto lá! Só estou observando, analisando o meu cheking eleitoral... Que a Nossacandidata aí em off (já se sentindo, muito que pelo óbvio das pesquisas) anda fazendo consultoria de moda antes de pegar a faixa presidencial. Preferência pelo Vermelho Estrelado, bolas! Nada contra, todas as estrelas devem brilhar. Até dentre os mais “brilhantes” companheiros! Meu Deus! Como? “Voto combinado”? Do jeito que o Nossocara falou? Executivo versus legislativo? Da nova marca registrada D(®) só não podemos perder a modéstia. Ainda mais quando o figurino é – para não causar muito inPAC – coadjuvante e passará despercebido. E wow! Não é a Kelly LeBrock (aquela apetitosa personagem “Charlotte” do original “The Woman in Red”, 1984) mas estamos de olho. Já a “dama de ferro” é uma outra contada... Agora, quanto a argentina Cristina Fernández Kirchner, bom, essa aí, com todo respeito cobiçando, ops... A do próximo só em novela de televisão. Com ou sem cabo! Ah, sim, ia me esquecendo. Contanto que não mudem a ordem de chegada, os últimos serão sempre os últimos. E bem mais do que nunca, se aquele favorito maratonista “via mundis” pedir tempo extra para torcida, todo empolgado em fazer uma terceira volta de apresentação, não duvide que aí tem! - Que disse? O por que do meu dedo na tomada? Tenha dó, pois, ando testando 24h D/N (Dia/Noite) o meu fio de Alta Tensão!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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