Tevê à manivela
Se for por falta de assunto, então, vamos lá! Coisa que se até poucas horas a briga era pela escolha do vice “de quem” pelos corredores de Absulândia Brazilian Now!, com nossos nobres deputados mais que deputadíssimos do que nunca, se muita gente não sabe, Curralinho é lindo nessa época do ano. Em Ponta Grossa, nem se fala! Acaso queiram enviar uma delegação inteira para tais localidades é vapt vupt. Interessados – de repente, em vias de fazer um intensivão – dirijam-se ao guichê ao lado, please. Mas só não venham me dizer do verdadeiro porque (lulamente falando) do Nossocara gostar tanto de levar multas por andar pedindo votos para a Dilma “5 Estrelas” lá antecipadamente. “Também, não sai do bolso dele, bolas”, diria algum desavisado ao eterno adorador de palanques e forte concorrente aos concursos de karaokê no 1º Ano d.L. Tempo para pensar? Nem pensar. Mais do “intensivão” politicamente correto? (adorei esta, na lata) Que na continuidade do “fome zero”, bem mais que minguado, certo cidadão, passando pelo centrão paulistano disse que pastel de vento não enche barriga. Nem de aluguel. Se tá faltando vice, eu também quero ser vice, oras. Quem sabe (sorry, todos sabem – como deviam obrigatoriamente saber) que numa disputa menos acirrada de partidos, podemos herdar o vice do vice num pacotão só. E não tem Forrobol brasilian best que resolva. Hexa, de hexagonal menos ainda. Talvez só pro Maradona que adora cheirar, ops, os “craques” e disputar uma “carreirinha” em meio de campo. Só que por aqui a coisa é assim, se não funcionar pelo bem, funciona pelo ronco e pelo berro. Qual é o candidato certo? Envia um torpedo pro Juan Alba que ele te dá o preço certinho na roleta do “quanto vale um candidato” e que na falta de um importado ele pode te dar um Fuscão Zerinho em folha. De quebra você ganha a Copa e cozinha numa boa. Só não pode dar zebra! Já pensou, a briga pela audiência das emissoras durante o horário político obrigatório, o que não vai ser!? Haja cd´s piratas no CD Player! E se jacu é um pássaro, então, haja. Não sou Albert Einstein, porém, tenho a fórmula certa. Alguém falou em teoria da relatividade e se ando boiando demais? Que assistir cinema mudo por enquanto não vale nem para quem quer apresentar um novo cenário (no rol das promessas 80% não cumpridas, 10% arquivadas e 10 em evidência, é claro) com a cara dos anos sessenta. Senta mas fica em pé, que, o rala bucho vai começar. E ai daquele que duvidar que ainda não engolimos todos os sapos! Via de regra, o que seria o sonho do “nunca antes neste país” tão próximo do “tinha tudo para dar certo”, ao que tudo, idem, indica nada é (in)substituível. Ou o Joãozinho aí refém do aparelho televisivo arruma alguma outra terapia ocupacional, ou continua esperando sentado o que promete ser depois desse game over sucessor presidencial todo. Mas só não trema na base na hora do voto obrigatório: “Confirma”. Confirma, afinal, com tantas micro câmeras disfarçadas até de parafusos, que você pode estar sendo filmado. Vai vendo. Vai vendo mas também vai sentindo dentro do parágrafo único do “duros de assistir, duros de ouvir, de acompanhar e de engolir”. Santa malvadeza! Agora, se a piada é sem graça eu não sei, ou porque ao invés de usarem o assento para melhor sentarem, ao invés de colocar em cima deles, fico mais é com aquela do Dom Quixote de la Mancha e dos bravos cavaleiros que partiram da cidade de Granada – para que? –, para nada. Algo mesmo que por esses arredores podemos comparar, isto, sim, metade loucos e sérios, metade bobeira e metade seriedade. Já em fazer-se de louco e santo, só para tirar o seu da reta, isto é uma outra estória. A propósito, Curralinho é lindo nessa época do ano. Em Ponta Grossa, nem se fala! Em tempo! Vai que é tua Dunga! Nos vemos em 2014 (com mais um Hexa-que-é-sua, Micke Jagger na platéia, “Laranja Mecânica”, sem esquecer das nossas indiscutíveis estrelas). Qualquer dúvida faz um meia dúzia, assim, ó, me liga que eu não estou nada Zangado. E se servir de consolo – coisa que com los hermanos não foi muito diferente – só nos resta dançar um tango argentino!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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