Dentre aquela manjada estória que passado é passado, presente é presente e que o futuro “adeus” (sic) dará, ficamos mesmo é nas mesmices televisivas costumeiras. E que repetir por a+b dá em igual proporção, gênero, número e grau. Coisa que persistir no “ou eu, ou ele” ficou a muito. Quer dizer, o chifre hoje aparece em terceira dimensão no alto da cabeça, sem o portador se preocupar com o tamanho do adereço. Claro, se o autor, diretor, intitular no claquete, o cabra macho tem que usar e pronto. Tal escreveu o anjo maldito Nelson Rodrigues não tem como evitar. “A vida como ela é”. E ponto final.

Sem querer alongar muito nessas mal traçadas entrelinhas, ou em minuto algum filosofar que o amor é lindo, porém tem seus espinhos, sempre damos um jeitinho para que nada também termine assim: “pouco amor, não é amor” nas palavras nelsonrodrigueanas, grave-se lá. Daí o porque infalível das metáforas estarem no meio de nós. Quanto ao outrora citado déjà vu (algo assim de paramnésia, que não é nenhum palavrão ou falta de memória – nem tão pouco de memorex) as experiências é que nos ensinam até naquilo que relutamos em aprender. Não fosse a criação da internet... por que ir aos livros, perguntar, questionar, se tudo está praticamente a dois palmos do seu nariz?

Pesquisar ou não pesquisar?, eis a questão que jamais o finado dramartugo e poeta inglês William Shakespeare sonharia. Muito pelo que, coçar o piolho na cabeça daquela caveira degolada, com tantos artifícios ora em exercício... estamos falando do que, hein? Por falta de assunto, para não passar em branco? Anote na receita do prato do dia a um real, que o recheio da lingüiça (com ou sem o trema) você pode completar até com o “S” da salsicha. Politicamente falando, eles, os sábios condutores das mais bem-sãs, ops, palavras, o fazem de bandeja. É vestir a carapuça e sair a luta. Do tipo “ao verbo e depois às verbas” não tem igual. E não necessariamente nessa ordem.

A propósito, não vai entrar em cena – de novo, na tela grande dos cinemas – a saga do “Bem Amado”, do Dias Gomes? É Odorico Paraguaçu 2010 de ponta a ponta fazendo jus aos nossos politicamente corretos (eu sei, já disse) e livre da concorrência. Só para mais. Nada de para menos na voz da Fátima Bernardes nem do William Bonner. O que, na época do Cid Moreira iriam adotar era o famoso chavão: “Boa noite”.

Tanto é que ouvi alguém citar em praça pública que o Paulo Maluf – dentre outros das “Forças Mais” – seria o melhor indicado para Absulândia Brazilian Now. Pelo menos ele não ia sair daqui – uma vez sendo caçado pela Interpol em tantos países, não sou eu quem vai apontar o dedo do jeito dele: “eu nego, nego e nego”.

Voilá: “Povo de Sucupira”! Vamos mais é curar a gagueira do seo Dirceu Borboleta na “Versão Um” deste idolatrado bem amado, com o Paulo Gracindo (1973), que lembro desde pequenininho. Este aí é que demonstra ser o verdadeiro filho do Brasil e não aquele outro, rouco, que quis bater bilheteria. Olha a fila dos fichas-sujas correndo atrás do prejuízo, digo, do Limpol Ajax aí, minha gente! Passa a régua que agora tudo vai ser diferente...

Como disse a minha empregada Rosaura, um amor de pessoa, se “tinha tudo para dar certo”, ah, e como tinha. Agora, com que cara eu vou são outros quinhentos. Ou que, das tripas, coração, o que vale mesmo são as velhas e boas intenções. Tudo a ver com a novela da minha vida perto da minha vida que se tornou uma novela, Chapinha. Vinhetas de bom tamanho é que não faltam. E queiram ou não queiram:

– É nóis!