Se alguém entendeu, me esclareça, porque entendi absolutamente nada da matéria R.I.P. Mas discordo do Resquiat. Creio que se trata de "Requiescat in pacem". A forma corrompida "resquiat" talvez exista desde a época medieval, e esteja presente em muitos textos eclesiásticos em Latim, mas só "Requiescat" remete a Requiem.

A piada beira ao politicamente incorreto, mas preciso confessar: ri muito, mas muito mesmo: A morte do causídico.

Aquele polêmico filme do Mel Gibson, diga-se dele o que se quiser dizer, teve um ponto positivo: recriou, com base em pesquisas, o som do Latim falado pelos romanos, ainda que ninguém possa ter certeza de que reproduziu como efetivamente se falava na época do Império Romano. "Idiota", bradou ao seu auxiliar recruta um soldado graduado, talvez um decurião. Gostei daquele som. Um "i" bem apertadinho, meio gutural. Não um "idióóta", mas também não um "idiôta". Um meio-termo. Para mim, o som ficou bonito. E, mesmo sem ser militar graduado, e nem mesmo militar, seria a palavra, com aquele som, que usaria para qualificar o texto do Dirceu militar que costuma ter espaço aqui, em O Guaruçá, na seção Opinião. Não por ter, eventualmente, opinião diferente da dele. Mas porque os argumentos que usa justificam o som em Latim. Ele começa assim: "As notícias de policiais que espancam, torturam, matam e ainda tentam dissimular o crime, divulgadas com todo o vigor que o tema sugere, não deveriam ocorrer, mas felizmente constituem a exceção." E termina assim: "Em casa onde não há pão, todo mundo grita e ninguém tem razão..." Com o perdão de meus quase meia dúzia de leitores, vou usar expressão chula, que, acho, é de minha autoria: o que tem a ver o U com a Alça? Desde quando baixos salários justificam, têm alguma coisa a ver com o que um punhado de PMs fez a um um motoboy em São Paulo? É por essas e outras que costumo pular a seção Opinião, quando percebo que o autor é do MSM = Millenium ou da Asponemil. Errei. Aspomil. De maior valia seria a transcrição, aqui em O Guaruçá, da carta de próprio punho que o comandante geral da PM mandou à mãe do rapaz torturado e assassinado pelos PMs.

Está muito interessante o debate travado aqui, nas páginas de O Guaruçá, sobre as placas de propaganda na SP-55. Salvo erro, engano ou omissão, foram pelo menos dez títulos, de 19 de abril a 3 de maio:

· Fora... da faixa

· Retirada de placas ao longo da SP-55, em Ubatuba

· Placas ao longo da SP-55: quais são as normas?

· Placas na rodovia SP-55, mas também as faixas

· Sobre as placas de publicidade na rodovia SP-55

· Placas na rodovia estadual SP-55

· As placas na rodovia e o diálogo

· Placas na rodovia: resposta ao diálogo

· E por que não acontece?

· A SP-55 sob o domínio do DER

A frase mais bonita que li foi esta: "Depois de tantos séculos de existência e, de sermos cobaias de tantas "experiências", devemos assumir nossa maioridade cidadã. Com ela cobrar e exigir o respeito que merecemos como cidadãos e contribuintes".

Quanto a mim, sabia que não deveria ter metido minha colher de pau nesse angu de caroço. Não pelo fator legitimidade, porque todo e qualquer cidadão tem legitimidade para falar sobre os problemas de Ubatuba. Mas Luiz Moura, Nélson A. Faria, Fernando Pedreira, Ezio Pastore Junior e Ronaldo Dias têm mais informação, vivência, posição assumida e sabedoria para tratar do tema.

Por conclusão, onde, na mídia Ubatuba, é possível debater qualquer tema, livremente? Este mérito é de O Guaruçá. Que recebe centavo sequer dos cofres municipais.