Gostei e parabenizo Ézio Pastore Jr. em razão de seu e-mail "E por que não acontece?" sobre a questão, agora polêmica, das placas informativas em nossa rodovia, sobre a questão turística e do acorrentamento em nosso município. No final ele escreve: “Ao se acorrentar o município colocou-se uma mordaça em seus moradores que deveriam estar aos berros exigindo o fim dessas incursões e desses predadores, e com berros mais altos estar exigindo o que é de direito de todos: obras de saneamento básico, segurança pública, saúde pública, estradas, reforma do aeroporto, verbas estaduais e federais para investimentos na área do turismo, e respeito, muito respeito para os moradores desse município.”

Só quero lembrar que o povo e moradores de nossa cidade por diversas vezes lutou e vem lutando sim contra esse acorrentamento. Exemplos são os caiçaras e quilombolas do norte que lutam contra a imposição criada pelo Parque Estadual da Serra do Mar, os pescadores lutando na questão da APA Marinha etc.

E por que não acontece?

A resposta talvez seja, porque a maioria dos representantes desses moradores, desse povo, sofre de inércia e de comodismo, e como dizia vovó: “- Precisam tomar chá de erva de Santa Maria”.

O povo trabalha e paga seus impostos com muita dificuldade, e desses impostos, nunca faltaram os altos salários dos vereadores e de seus assessores. Todo final de mês cai certinho em suas contas bancárias. Tudo isso que pagamos é, primeira e principalmente, para que nossos edis fiscalizem, reivindiquem e lutem junto a seus colegas de partido, também instalados e ganhando muito bem nos legislativos estaduais e federais, para trazerem a esta esquecida Ubatuba, as necessidades citadas acima pelo Ézio Pastore, e não ficarem aí enchendo linguiça com moções, festinhas em bairros, patrocinando faixas de propaganda de eventos e otras cositas más. Não sou contra essas cositas, mas para que as festinhas aconteçam de forma geral as prioridades básicas precisam estar em dia.

Vamos ficar atentos, as eleições estão próximas, e não vai demorar para que um simpático, fala fácil e de sorrisinho gavião, bata em sua porta pedindo voto para seu padrinho deputado estadual e federal; e esses, com certeza, estarão ganhando pela empreitada.

E que história é essa de R$ 30.000,00?

Prestem atenção! Porque se não, Ubatuba ó... continuaremos no ó! Óóóó!