Hoje em dia, a comunicação através da mídia eletrônica faz com que qualquer um saiba em poucos minutos dos acontecimentos no mundo. É até mais fácil saber das coisas do mundo do que saber o que acontece em uma pequena cidade, principalmente se essa cidade for dominada por forças políticas que a qualquer custo ou a pouco custo controlam a maioria da mídia local, fantasiando apenas notícias que lhes interessam. E dessa mídia e dessas notícias fantasiadas que políticos espertalhões vão se mantendo e se enriquecendo no poder. A grande massa votante não tem a mínima consciência do que acontece nos bastidores do poder, essa massa votante tem muito pouca consciência de que a corrupção, o nepotismo, o empreguismo, obras com valores superfaturados (e que vão sendo prorrogadas...) recaem sobre eles, principalmente sobre os mais sofridos, resultando na falta de equipamentos e médicos especializados em hospitais, falta de segurança nas ruas, de educação eficiente, na falta de infra-estrutura na cidade... Eu tenho certeza que a massa votante nunca vai ler nos jornais que circulam na cidade e nunca vai ouvir nas rádios locais um artigo como o Cidadezinha, de autoria do vereador Rogério Frediani, e se ouvir ou ler, muitos dela não entenderão a mensagem dada. Mas está aí, mais uma decepção e indignação (minha), em relação à política e aos políticos locais. Sou um trabalhador, desdobramo-nos, eu e minha esposa, como muitos dessa massa, para pagar as contas e os impostos em dia. É uma luta diária que começa às seis horas da manhã e termina à meia-noite. Nessa luta, confesso, tem mês que a dívida é prorrogada ou deixamos de ter algum bem-estar para saldá-la. Graças a Deus temos trabalho e conseguimos pagar nossos impostos. O trabalho nos engrandece, nos dá força, vida. O imposto, como o nome mesmo diz, é uma imposição, uma obrigação, mas pagamos com consciência de saber que é para o bem comum. Aí, de repente, como sempre e mais uma vez, deparamo-nos com um texto como este: Cidadezinha. É para a gente refletir... Isso que escrevo faz aumentar nos políticos estabelecidos no poder mais antipatia à minha pessoa. Não me importo, e com certeza “papéis borrados” tentarão me atingir. Digo ainda que cada vez mais, e infelizmente, me entristeço com essa classe. Perdoem-me! A minha arma contra vocês é o meu voto, e mesmo sendo um voto apenas lhes digo que não voto mais em vocês. Nunca mais! Meu voto será de um novo e se esse novo vier a se corromper, voto num outro novo, de novo. Com certeza não sou eu que voto errado! Nossa cidade é muito grande, é a mais bela de nosso litoral, é a que mais belas praias tem, é a que mais preserva a Mata Atlântica, é a que compõe parte fundamental da história e da formação deste país, é a que acolhe um Brasil. Somos ricos em cultura, temos lendas, músicas, artistas, tudo isso, porém, política e administrativamente falando, me faz reforçar o termo usado pelo vereador: Cidadezinha, porém, uma metrópole em bandalheiras.
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