Tevê à manivela
Extra! Extra! O saldão político 2010 a 50% OFF vem aí! Aberto para balanço! Tal aquele velho ditado que o hábito não faz o monge, ficamos mais é no complemento do medieval (no caso das gravatas e dos colarinhos brancos, que ninguém mais tomou juízo em falar, nem dos “marajás” colloridos): “dá para distinguir de longe”. E já que aquela cidade outrora batizada como “Capital da Esperança” é ponto de referência, poder contar com um milhão de amigos seria o mesmo que mudar a letra do rei Roberto Carlos em 50 anos de carreira. Cinquentinha uma vírgula. E eu também quero fazer igual aquela rapaziada do Pará a doze mil paus/mês – fora as regalias. Trabalhar no pesado, só às terças e 4ªs depois do almoço. Mais? Que na santa malvadeza do assunto andam dizendo que se a escolhida do NOSSOCARA levar o bastão presidencial, ao invés de “Companheiros” vamos ter é “Conselheiros”. Não duvide, que depois da tempestade vem (pontinhos). Meu Deus, não sou ateu nem ando à toa mas tenho ouvindo vozes! “Não faça isso, não faça aquilo; não vote nesse, nem naquele, que é para o seu próprio bem”. No rol dos embutidos do orçamento o jogo do Nintendo soçobrou foi pro Mané Arruda. Por isso é que vivo anotando tudo. Piolho na cabeça do careca só se for de jet sky. Com o sal grosso a gente sabe o que fazer. Outra? Tudo azul, por hora, só no filme Avatar que não levou a melhor. Só não vamos falar muito daquela tão cobiçada estatueta magricela de Hollywood porque em dia de entrega de Oscar a festa fica por conta dos vestidos. Pretinho básico não entra. Tapete vermelho só em L.A., no Teatro Kodak, que não precisa de lanterninha. Só do bloco das gargalhadas e das atenções. Chiques de doer. Na lata, a atenção é uma só e nada falar mal da deselegância, que a Uma Thurman devia estrelar era em Brasília! E como não deu para a veterana Maryl Streep – tendo que engolir, ops, o riso da Sandra Bullock – ela que vá brincar de boliche com as estatuetas que tem. O “Bastardos Inglórios” do Quentin Tarantino agora pode ser servido com bastante molho tarantella. Quentin Tarantino morno, né! Colocar as barbas de molho, ora, pois! Como? Ser pobre (mas não) por opção é o mesmo que você entrar num “bolão bem bolado” e ter que esperar anos/luz a pilha de nervos esfriar. E vou lá querer também saber que diacho é esse tal de topônimo com o lugar aonde vivo! Bolsa cota pode muito bem significar bolsa ração. Mc salsicha a 1,50 desce bem a qualquer hora do dia. Aliás, perto dessa onda toda de “barriga tanquinho”, “sarada”, se falarem que emagrece é bem capaz do freguês chupar além do caroço. Se é mole? É mole mas pode ficar duro. E enquanto em Vancouver, no Canadá, a delícia foi acompanhar aquelas beldades todas patinando de marcha à ré no gelo, por aqui a patinação continua no asfalto! Recapeado. Cheios de boas intenções, em prol de fazer a máquina administrativa funcionar, no voto obrigatório, apertar o dedinho no teste do múltipla escolha dos candidatos manjados, bem que poderia ser pela NET. Igual aquelas enquetes que pintam por aí o NDA (Nenhuma das Alternativas Anteriores) ia ser em massa. O que foi, eu tenho PhD! Penso, logo clico, deleto, multiplico. Tenho, isto sim, um milhão de “mui amigos” que prometem pegar na ferramenta e não largar custe o que custar e nada de orações em vão, fios de bigode, atos secretos. Nada de descontentamento, sósias que não deram as caras, empurra empurra de imagens alheias, meias furadas, a pizza fria do dia seguinte. Armações – e arapucas – temos aos montões. Anote ainda, algo que já havia dito, é uma noite com a Amy Winehouse que tudo se acerta. Cura qualquer crise de bebedeira. Coisa que até mesmo aquele elogio da Hillary Clinton sobre a democracia brasileira deixou foi um gostinho no ar. A secretária de estado do E.U.A. esqueceu de elogiar a nossa corru(...). Aperte o play, Chapinha, senão não funciona. Notinhas curtas é desse jeito mesmo, só deixa você com vontade de querer ler um pouco mais! Pois, sim, recomende esta notícia (?) antes que auto (se) desapareça. Faça dela a sua home page, o que quiser. Afinal, o “nunca antes na história deste país”, ao lado da futura Companheira, ops, “CONSELHEIRA”, continua. E se a moeda ainda tem dois lados, ora, ora, o “bolão” (bem bolado) do ponto ou banca pede bis. Vai vendo!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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