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COLUNISTA
Julinho Mendes
13/11/2004 - 13h16
Cidade ferro velho
 
 

A gente que nasceu, se criou, vive e ama esta cidade; presenciando a evolução dos tempos e principalmente a evolução do povo; eu, a cada dia me entristeço mais. A minha indignação agora é por causa do sumiço das grades e tampas de ferro das bocas de lobo, bueiros e tampas das caixas de inspeção da Sabesp, Telefônica etc., existentes por todas as ruas da cidade. A rua Liberdade por onde transito todos os dias, é uma rua que tem canalização de água pluvial de ambos os lados e nas esquinas existem as bocas de lobo com suas grades de ferro. - Não é que hoje, dia 11/11/04, me deparei com aquelas bocas de lobos sem suas grades de proteção? Quanta foi minha indignação? Quanto foi meu entristecimento? Pensei: Em que evoluímos? Que gente é essa que evoluiu dessa maneira? Que povo é esse que agora vem roubando, depredando, enfeiando a cidade em que vive? Acredito que roubar uma tampa de bueiro também é crime, isso é depredação do patrimônio público, põem em risco a vida das pessoas, pois aqueles bueiros sem tampa viram buracos profundos, podendo facilmente causar acidentes a pessoas e a veículos.

A situação econômica do país está difícil e cada vez o desemprego aumenta, com isso aparecem os catadores de ferro-velho, que nessa dificuldade de vida sobrevive desse trabalho. Se tem o catador de ferro velho é por que tem o atravessador-comprador de ferro velho, que por sua vez tem o usineiro que recicla esse metal e o transforma em novo. É um trabalho honesto, importante e necessário? Sem dúvidas que é! O que não pode acontecer é esse trabalho de catador, comprador e reciclador de ferro velho, se transformar em trabalho de depredação e degradação de patrimônio público; que é o que está acontecendo. Estão depredando escolas, cemitérios, monumentos, ruas etc., por causa dos metais valiosos que existem nesses locais. De quem é a culpa? A culpa, primeiramente é do usineiro que compra do atravessador, depois, no mesmo grau de culpa é do atravessador-comprador local e por último é do catador. Mas se a coisa continuar ficando assim, na verdade a culpa maior é das autoridades que não tomam providências quanto as ações desses depredadores de bens públicos. A cidade tem que ter um prefeito de peito, cabra macho. Não um prefeito banana. O prefeito tem que chamar o delegado, o capitão da polícia militar e municipal, o presidente da Associação Comercial e de bairros, o secretário de Educação, e principalmente os donos dos ferros-velhos; colocar todos diante de si e explicar a situação. Explicar ao dono de ferro-velho que não se deve comprar metal considerado de patrimônio público. Mandar o secretário de Educação fazer uma campanha de conscientização nas escolas, no comércio, nos bairros, informando que não se deve retirar do patrimônio o metal valioso. Exigir dos capitães das polícias para fiscalizarem e prenderem os catadores e compradores de ferro velho. Ordenar ao delegado que faça investigação e dar ordem de prisão aos donos dos ferros-velhos que compram esse material.

O prefeito não é a autoridade maior da cidade? Não é ele que manda na cidade? Não é ele que tem que cuidar do patrimônio publico? Então! Não queremos prefeito banana! Não fique fazendo média com as autoridades e nem nhem-nhem-nhem com o povo, pensando em fazer campanha para as futuras eleições, isso não dá futuro; a cidade empobrece, o turista desaparece e o verdadeiro povo cada vez mais fica indignado vendo sua cidade se transformando em um verdadeiro ferro-velho. Seja enérgico Senhor Prefeito, seja cabra macho! Agindo assim o verdadeiro povo reconhecerá sua atuação, ajudará na fiscalização, e a cidade evoluirá com turismo de qualidade, com turista falando bem e voltando outras vezes, enfim, todo mundo vai ganhar com isso, até o catador, o atravessador e o reciclador de ferro-velho.

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