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Na qualidade de cidadão e dentro de meus direitos constitucionais, na última semana, fui constatar as atividades da Emdurb. Eram cerca de 11h30, o portão de acesso ao Centro de Zoonoses, ao bairro da Pipoca e ao rio Grande estava aberto. Algumas fotos que constatam as atividades da Emdurb, o depósito de parte dos mosaicos portugueses, depósito de veículos, desmanche de veículos e principalmente do vazamento de emulsão asfáltica para o rio, foram tiradas. A visita poderia ter sido mais proveitosa se não fosse a presença de um “cidadão” sem camisa, que aos berros, defronte ao prédio principal da Emdurb, ameaçava a mim e a meus acompanhantes. Ressalto que não tenho medo de ameaças, principalmente das que têm origem em asseclas da atual “administração”, pois se nem o chefe do executivo possui competência para administrar a cidade o que dizer de cupinchas que dizem agir em seu nome? No dia 23 de janeiro voltei a Emdurb e me surpreendi com o acesso interrompido ao bairro da Pipoca. Como não havia outra alternativa para acessar o bairro da Pipoca, utilizei-me do único acesso existente, ou seja, a servidão dentro da suposta propriedade da Emdurb. Próximo ao escritório da empresa, me deparei com um “cidadão” que alegava possuir o prenome Sérgio e ser funcionário da prefeitura. Como o mesmo não apresentava crachá de identificação e nem sequer quis declinar seu sobrenome, não dei maior importância a seus questionamentos e tentativas de me impedir de prosseguir em meu trajeto. Fui até o bairro da Pipoca e ao retornar encontrei, conforme foto acima, um caminhão sendo carregado de asfalto e um trator conduzido por um funcionário que falava desesperadamente ao celular. O atual presidente da Emdurb é um tal de Claudinei que parece ser extremamente ocupado para atender telefonemas de cidadãos ameaçados por seus funcionários. Talvez tenha mais tempo e consideração ao ser chamado para prestar depoimento em inquérito policial ou perante a um juiz de direito em processo de indenização por danos morais ou de assédio moral a moradores de bairro. Se todas as atividades da Emdurb são legais o que os mesmos têm a esconder? De onde vieram as manchas de asfalto que aparecem nas pedras do rio Grande e no próprio leito do rio? Quais os danos ambientais provocados pela Emdurb? Por que permitem que capangas travestidos de funcionários municipais ameacem os cidadãos? Estão confundindo Ubatuba com Paraty, onde no passado um capanga, que atualmente reside em Ubatuba, atuava para garantir os interesses de grandes investidores?
Nota do Editor: Marcos de Barros Leopoldo Guerra, natural de São Paulo - SP, morador de Ubatuba desde 2001, é empresário na área de consultoria tributária.
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