Ou seria algo assim de volta ao nosso habitual QCQ (Quem Copiou de Quem?) dentro desta caixinha mágica de surpresas toda que mudou mesmo na concepção do aposentado Mandrake – aquele que tirava os coelhinhos da cartola pra entreter não só a criançada – mas que hoje ganhou atmosferas múltiplas? Se bobear faz até você sumir de frente da tevê em férias do tipo prolongadas a permanecer de sentinela, bisbilhotando a vida dos outros! No mundo da Era da Internet, nem se fala. Principalmente quando a pedida é segurar no “mouse” do vizinho, achando que o seu está torto, certo?

Daí também o verdadeiro porque do original tudo se copia, se baseia, se adapta e se transforma, e que de reality shows vamos vivendo. Claro, já que por aqui a matriz vem sempre lá de fora, resistir à dura luta entre as pacatas emissoras tem sido a problemática da coisa. E ai, sim, é da minha TPT (Tensão Pré Televisiva) perto do zoom nesta esticada telinha! “Solitários”, no SBT, sob a batuta da robótica “Val” (talvez na dublagem do patrão Silvio Santos), devia mais era de se chamar “torturados”. Por 50 mil reais em barras de ouro insossas na caixa acústica, né? Será que não têm outro jeito de desafiar os limites da rapaziada a não ser pela resistência física / mental / instrumental?

Só que agora não sei se fico com o show dos streapers enclausurados do BBB´s 10, que volta e meia é a reprise do velho “realiti” que assistimos ontem, ou se continuo com os Fazendários, com todo mundo lá soltando as frangas na emissora do pastor Edir Mais Cedo, ops. Haja quiabo cru no meio de tanto milharal. Ciscar por ali, só mesmo com o velho Cisco Kid dos anos 50 que lembro desde pequenininho.

Já que é sessão e-pipoca pra tudo o quanto é lado, enquanto um põe o outro tira. E uma vez que tudo não passa de um jogo pela disputada bufunfa fincada no alto do pau de sebo, cadê a participação especial daquele ator legal, o Armando Pinto? Como, não tem? Ah, vá, que eu também quero a minha imunidade espectadora, que o meu “net book” é vermelho e eu não uso chip pra me comunicar. Quero ver se algum desses concorrentes todos aí suportaria um confessionário com a Susan Boyle por uma semana, cantando “I Dreamed A Dream” o dia inteiro no seu ouvido. Quem ouve voz não vê coração é uma outra história.

Aliás, com essa de ficar a vida toda o tempo todo sempre se baseando no que rola na terra do mister Sam, digo, Barack Obama, copiar e trazer pra cá, só mesmo complementando algo mais na minha ID ao que foi daquela geração dos Flinstones (Fred, Wilma, Barney, Betty e cia.) quando, lapidar a pedra, é o que falava mais alto. E ao que lembrar ainda da remota época em que o homem conseguia viver em grupos nas cavernas, pichando historinhas (talvez daí o porque dos nossos pichadores atuais), porém, mais tarde cansados da monotonia, resolveram ganhar as ruas, a paulicéia desvairada... Depois da invenção das câmeras, dos holofotes, das passarelas, das mini saias pré e pós Geisy Arruda, nem é bom argumentar. “Manhê, eu tô na net!”. E como eu posso dizer que no meio desse “jogo” todo dentre os esfomeados concorrentes pelo que é alheio, se eu vi a Eva, também vi o Adão! É muita concorrência desleal pra tantos “brothers mania” a um só instante. Tenha santa malvadeza.

Ops! Ia me esquecendo... Como já era de se esperar de mais um episódio em terras tão fecundas ($) de Absulândia Brazilian (Now), queriam o que, de obstinados representantes do povo “eliminados” em massa? Que ninguém merece mais assistir do repertório (made in) câmeras ocultas, denúncias vazias, alguns punhados de verbas por baixo dos panos, vá lá, que tudo isso virou algo assim da vertente daquilo que há (dizem) no pobre Reino da Dinamarca. E como o jacu refere-se apenas a uma ave da família dos cracídeos da Mata Atlântica... então, haja!

Obrigado por compartilhar!

Puxa, eu gosto tanto de você...