Marcos Guerra

Ontem, dia 21 de janeiro de 2010, o Greenpeace, conforme programado, deu início a seus trabalhos do projeto “De praia em praia”. No intuito de demonstrar a importância da conservação dos oceanos, o Greenpeace iniciou, neste verão, o referido projeto em Paraty, sendo que em Ubatuba o evento acontecerá de 21 à 24 de janeiro, seguindo depois para as cidades de São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba.

A importância e a relevância dos trabalhos efetuados pelos profissionais do Greenpeace, que através da luta incessante por um ideal, não merece maiores esclarecimentos pois é de conhecimento público. Assim sendo, nos resta, mais uma vez, apresentar fatos e não meras opiniões. O Greenpeace convidou as “autoridades” municipais para participarem do evento, onde seriam discutidas ações efetivas de combate a poluição do meio ambiente, especialmente em relação aos nossos rios, praias e mar.

Mesmo após ter confirmado a presença, o vice-prefeito não compareceu e a secretária de Meio Ambiente apareceu para dizer que não poderia ir (famoso “vou não vim”, próprio de quem pensa ter poder). Com relação ao chefe do executivo, o mesmo não confirmou presença, sabe-se lá por que. De qualquer maneira, certamente não fez falta.

Muitos poderão dizer que o atual chefe do executivo pouco se importa com o Greenpeace porém, muitos se esquecem de quando Eduardo vislumbrou algo além do próprio umbigo, fez, inclusive, termo de compromisso com o mesmo (vide “Eduardo César e o Greenpeace” publicado em 19/09/2004, em O Guaruçá).

Alguns detalhes são de suma importância e devem ser bem esclarecidos, para que não haja dúvida. Todo e qualquer prefeito eleito têm obrigações funcionais. Desta forma e enquanto representante da comunidade, o mesmo abdica do direito de agir como cidadão comum, pois optou por ser representante da população. Apesar da minoria que elegeu Eduardo, o mesmo, continua tendo as mesmas obrigações de qualquer político eleito (com a ampla maioria dos cidadãos). Nesse sentido, gostando ou não, Eduardo têm a obrigação de não envergonhar a população que o mesmo pretende, mas não consegue, representar.

Como assuntos de suma importância, para a população de Ubatuba, não puderam ser debatidos e esclarecidos, face a falta de presença de quem, por obrigação, lá deveria estar, alguns assuntos serão discutidos em outra esfera, ou seja, a judicial. Entre tais assuntos posso, desde já destacar:

- poluição em Itamambuca;

- Emdurb e sua nefasta intervenção no meio ambiente e possível poluição do Rio Grande.