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COLUNISTA
Celso Fernandes
09/01/2010 - 12h00
Ou yes! Começamos...
 
 
Tevê à manivela

Ainda tirando uma leve casquinha da velha cantiga que todos ouvimos na virada de ano, com “sonhos que vamos ter, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”, realmente o que saiu de cena era de se esperar. Claro, sem esquecer de mencionar aquelas batidas promessas de parar de fumar, que vai fazer academia de ginástica ao menos uma vez por semana, perder aquele pneuzinho extra e quem sabe até colocar uns miligramas de silicone só pra dizer que tem mais peito, ops! (Tipo daqueles – hair bag – quimicamente inertes, inodoros, insípidos e incolores). Vale a recente lembrança de ter comido pelos cotovelos aquela leva de colheradas de lentilha temperada com bastante cebola, sal grosso, orégano, limão e o que mais tivessem lhe receitado em prol da fartura no calendário vindouro!? 2010 promete! E como!

Enfim, uma nova alegria de mudar, sair do apagão financeiro, ter oportunidade, realizar. Virar a página, bater o pé e bradar: “xô, coisa ruim”. Tudo perto daquela outra dita do “aqui se faz, aqui se paga”, mas que tem equipe aí de plantão e que não precisamos apontar de onde vêem, que andam mais é querendo adiar as dívidas pra pagar em outras dimensões! Como? Dar uma espiada, daquela global a lá BBB Pedro Bial? Demorou! Porém, que temos também alguns (lati)fazendários por aí se fartando em galinheiros pastoreais, disso todo mundo sabe. O que você pensou, oração forte funciona. Principalmente depois que eles afogaram o ganso (ops), embebedaram o peru, depenaram a pobre galinha cocoricó, a carne seca... E a gente, ó, cadê o panetone que aquele governador bacana prometeu e que não veio? Se bobear 2010 promete tudo. Até dos autores das nossas repetidas novelas nacionais maneirarem naquela do personagem rico, do mais rico e do super afortunado. Aliás, quando termina uma tramóia não parece ser a cara – e bocas – da que chegou? “Aonde estão os meus milhões de dólares, Charles?”. E depois dizem que o plágio não é universal. Chifres, ora, os chifres! Alguns andam é de carteirinha autenticada e com direito a prorrogação, tira teima, vice-versa e aquela mesma conversa fiada do “não é nada disso o que você está pensando, querida”. Saudades de ti é só pra minha abelha rainha... A minha Amália é que continua sendo a mulher de verdade.

Ah, 2010! Ainda mais em se tratando de um DEZ, no mundo virtual... Cartão-postal agora é só on-line. Bem mais chique, não ocupa espaço na estante, nas gavetas. Depois, basta deletar e está tudo bem. Pelo menos lembramos. E muito embora eu ainda esteja no “ressacol” daquela espumante em oferta, prometo trazer por essas mal traçadas linhas tudo moderninho. E antes que resfriem no sucesso da Rádio Nacional, na geração “Dalva e Herivelto”, e do jogo de traições vindos hoje a partir (não confundir com o 1,99) de planos mais altos, só quero ver no que vai dar nova global “Tempos Modernos”, com o Antonio Fagundes teimando com o computador de cabeceira. E não é que baixou aqui na minha net a pergunta (nada Nerds, talvez) se “home teacher” é marca de algum tipo de biscoito que a gente molha com o bico e depois come pelos beiços! Ah, 2010... 2010, me aguarde! E como o strip-tease é bom da gente assistir até debaixo d´água, quem não tiver pecado que (a)tire a primeira peça.

Em tempo! Quanto ao que dissemos a pouco da velha cantiga, “muito dinheiro no bolso (sem esquecer daquela cueca surrada, das meias, idem, furadas, das malas a tiracolo(r), da propina abençoada de cada dia, oremos por eles), saúde pra dar e vender”, bom, talvez tenha passado da hora de dizer que vivemos numa época privilegiada. Claro, sob a batuta de uma política pra lá de sem vergonha (sic) de ser feliz, né? Tanto é que o mau olhado secou pela raiz os “galhos de arruda” do meu fundo de quintal. Cruz credo. E como repetia minha finada avó Maria: “eu vou mais é fechar os meus olhos e tapar os meus ouvidos pra tamanhas anarquias que soltam por aí.” Haja sacus! E anote em letras garrafais o pedido de perdão de mais uma calva (i)lustrada aí, minha gente. Já que a palha assada quando enrosca na garganta é duro de engolir, é bom lembrar que o carnaval em Absulândia Brazilian (Now) começa por antecipação e dura o ano inteiro. Em época de eleição, melhor ainda. Tenha santa malvadeza!


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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