Julinho Mendes | |
Se existe culpado pelas mudanças meteorológicas que vêm acontecendo no planeta Terra, não existe outro, há não ser o próprio homem. As fortes chuvas que caíram no Estado de São Paulo e aqui na cidade de Ubatuba nessa semana, realmente foram anormais. Vários pontos da cidade ficaram alagados causando muitos transtornos e dificuldades às pessoas. Não vamos nos basear nas chuvas da última semana, mas se existe um lugar que é problema constante em função de uma chuva mais acentuada, esse lugar é a rua Curitiba, na Estufa II. É de conhecimento de todos que o problema de alagamento ali foi em função da rodovia BR-101, que em sua construção não foi feito um projeto adequado para vazão das águas pluviais. O constante problema de alagamento naquele ponto (rua Curitiba) é um problema que vem se arrastando por no mínimo cinco gestões. Como diz o popular: entra prefeito, sai prefeito, e ninguém resolve ou tenta resolver o problema daquele local. Os moradores daquela rua e adjacências sofrem constantemente com o problema ali instalado. Hoje recebi um telefonema e a pessoa, de certa forma aflita, pedia para que eu fosse até o local, fotografasse e escrevesse uma matéria, para de certa forma sensibilizar o poder público para a questão. Falei que não seria eu a pessoa certa para sensibilizar o poder público, mas como munícipe, cidadão, sentindo na pele a aflição dos moradores da rua Curitiba, e grato por estarem em mim depositando um voto de tentativa de resolverem o problema, eu aqui vou escrever o que acho sobre o constante alagamento da rua Curitiba. Não sei se irei ajudar ou atrapalhar, mas tentarei sensibilizar o poder público. Primeiro: O prefeito é conhecedor do problema da rua Curitiba. Não é engenheiro, mas é político “profissional”, e como político-prefeito tem a obrigação de procurar um meio de resolver os problemas do município, e a rua Curitiba é de responsabilidade da prefeitura, do prefeito. Portanto o prefeito deveria atender os moradores daquela rua e procurar a busca de uma solução; se não conseguir, pelo menos ele pode falar e bater no peito que tentou. Segundo: O prefeito convoca seu secretário de Obras, demais engenheiros e arquitetos da Prefeitura, conversam e a princípio mandam fazer um levantamento topográfico (levantamento planialtimétrico) da região. Já de cara dá para o prefeito saber e mostrar para os moradores se é possível ou não resolver o problema. Se não for possível, mostra que não é possível. Se for possível elabora-se um projeto, e mãos à obra. Terceiro: A questão dos recursos para a obra. Se a cidade “não tem dinheiro” para custear uma obrinha dessa; o prefeito convoca seu “padroeiro” deputado Gil Arantes, que já faz campanha na cidade, e pede a ele recurso do Estado. O prefeito convoca ainda seus vereadores para juntos saírem pedindo verba federal; todos têm seus padrinhos nas câmaras Estadual e Federal. O governador José Serra, já em campanha também, declara diariamente nas rádios e TV’s que o Estado está disponibilizando dinheiro para qualquer cidade que entrar com projeto para obras, enfim... Tem que haver um jeito de resolver o problema que atinge os moradores da rua Curitiba na Estufa II. Vão dizer: - Julinho, falar é fácil! Eu respondo: - Só não há jeito para a morte! Jeito tem, o que falta é querer fazer, é ter vontade de querer ajudar quem há muito tempo sofre com a situação. A rua Curitiba precisa de uma atenção, e seus moradores (pagadores de impostos) merecem sossego e conforto. Sr. Dudu, ajude os moradores e resolva o problema da rua Curitiba. Nunca é tarde!
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