Nesta última semana, O Guaruçá, através de um de seus colunistas, o Sr. Eduardo Souza, produziu um artigo (1969, o ano que marcou as nossas vidas) de rara beleza e qualidade sem fim. É desses textos que tocam a alma e o coração da gente, pela simplicidade, beleza e sensibilidade do seu autor. Texto despido de qualquer interesse que não o do simples prazer de escrever. Acompanho como leitor, sempre com muito prazer e interesse, o que é escrito pelos jornais e revistas da cidade e do país. Acredito muito que a qualidade do que é escrito na imprensa seja diretamente proporcional a qualidade e ao nível do desenvolvimento de uma nação. Leio, sobretudo, porque gosto. E por acompanhar e gostar de ler que tomei conhecimento de comentários de um concorrente sobre a credibilidade de O Guaruçá. Ora senhores, a credibilidade desta revista eletrônica O Guaruçá, esta explícita na qualidade do artigo mencionado acima, que demorou 40 anos para ser escrito, e quis o destino que não fosse publicado num veículo qualquer. A concorrência é saudável para o consumidor quando ela é também saudável entre os concorrentes. A tática de desqualificar seu oponente é arma de quem não tem o que oferecer. A opção editorial dos jornais e das revistas é responsabilidade de seus proprietários, e não deve ser objeto de patrulhamento de ninguém. Mas o respeito entre as partes é fundamental. Tenho muito cuidado e carinho com o que escrevo como colunista desta revista, e o faço com muita dignidade. O dia em que desconfiar sobre a credibilidade de O Guaruça, sem dúvidas, serei o primeiro a cair fora. Para finalizar, um pensamento já meio surrado, porém oportuno. “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire)
Nota do Editor: Alex Frederick Cortez Costa (fredcortez@uol.com.br) reside em Ubatuba desde 1996.
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