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COLUNISTA
Celso Fernandes
31/10/2009 - 14h03
Sessão boca livre
 
 
Tevê à manivela

Como tudo do que já foi dito, e é bom que seja repetido, que ela existe e em larga proporção, existe! Ou não teriam se inspirado milhares de outros autores a partir da obra de Da Vinci (“Cabeças Grotescas”) para o que vemos em crescimento contínuo a cada novo cenário televisivo! Dentro do usufruto do clássico “Infielmente tua” (vivido por Nastassja Kinski, 1984) tudo parece fazer sempre parte de um mesmo claquete de cinema. Abre aspas, porque tirar o chapéu, no momento, só mesmo pro Mané Zelaya, que disse que não arredaria o pé e não arredou. (E se não disse, deveria ter dito, bolas). Já no tocante àquele outro, tão adepto aos bonés, camisetas estampadas, e agora tocador de trompete(lá), talvez eu tenha que reler novamente o “Manual dos Pombos” de como acertar o alvo em cheio, em 12 lições. Fecha aspas.

E como também patinar no escuro ninguém quer, barba, cabelo e bigode – numa tacada só – seria o mesmo que ver “bombar” no alto falante dos nossos politicamente corretos: “em time que está ganhando não se mexe”. Mas qual, hein? Contanto que devolvam a azeitona da minha empadinha, vá lá, que o osso está sendo duro de roer até pelo que adverte a nova geração de Prometheus prestes a “collorir” na multiplicação de reais. Olha a tentação do que é alheio, público! Tal a “lei do bafômetro”, nada de produzir provas contra si ou quanto “ficha suja” daquele seu velho amigo e conhecido candidato, bem que podiam ter escrito a lápis-barrocha. Basta escrever e apagar sem importar a ordem do assunto. E tome nota que “El borrachon” é coisa coisa pra seguidores extra-Fenomenais nenhum botar defeito. Se a vara é curta, pra você brincar de “esconde-esconde”, só tem duas alternativas: uma noite com a Amy Winehouse (que anda passando o “ferro” em tudo o que é pano de liquidação), ou encarar o vozeirão da Suzan Boyle em horário de verão. Detalhe é que o bilhete premiado, em “ambos os dois” casos – tal o Pascoale disse depois do Camões – e não garante o strip-tease total. Mas que promete curar sua ressaca financeira, não duvide!

Antemão, andamos mesmo é próximos do paradoxo “igual-mas-diferente” e no que se refere a questão da oferta e da procura. O que manda são os importados, onde o dólar nunca perde o vinco na mão dos “magnatas” atuantes. Vai ver que foi a partir daí que o “patrão” Sílvio deixou de estalar tanto aquele milhãozinho, indo aterrissar no caixa dos mais espertos. Arremessar aviõezinhos não é uma coisa? Ou por acaso ninguém mais se lembra daquele sujeito que parece que é, pensa que é, e encarna como se fosse? Passar pelo crivo das Walkirias é que ninguém se arrisca mesmo que pela descoberta de certos sigilos bancários. Não confunda. Pois, a pindorama amanhecida não é regalia de muitos. E de modo que o colírio diet seja versão de uma outra história... logo, se a bola rola... é preciso jogar frases no ar pra ajudar todo mundo a pensar, verdade? E nada de sofrer de amnésia momentânea ao que postulou o francês René Descartes, e hoje, ao revés do compilado por muitos: ´”Penso ($), logo não resisto”. Descamisados seria o que mesmo até dias destes, hã? A Dilllma vem aí! Posso não ser chegado ao Zeca, mas adoro um pagodinho, churrasco e aquela cervejinha depois do expediente. Bolas, como não tenho expediente... Uhu!

Se realmente a ambição fala mais alto, algumas pastilhas de Engove não seria por menos. Colosso empresarial não é só pra melodrama global, não! Se a comédia começou na segunda, então, vamos pra terça, quarta, quinta-feira, estendendo comerciais na “claqueteria” do pisca, pisca 24 horas no ar! Pra quem não sabe, feriados é extensão. Ainda mais quando seis vale por meia dúzia. Olha o novo golpe aí, minha gente. Não me deixem só, ops! Com todos vindo de carteirinha, alguém mais poderia imaginar o resultado no foco das imagens? “Onde estão os meus milhões pra eu torrar no caixa dois fora das minhas empresas, hein?”

Mesmo que no virtual, orelhinhas e orelhões que perdoem pelo grau de visão: da próxima tirada eu também quero estar bem vestido. Tanto é que ando treinando no campo da boa dicção em alto-falantes de karaokê . E que fique valendo o jogo das boas relações na sempre oferenda da incontrolável gula. Tudo em prol do comportamento do “over”, excessivo, do que se manifesta em inúmeros outros planos. Como do emocional, financeiro, “baderneiro”. Aliás, já não temos bons motivos pra servir a próxima dose? Só que quanto aquela outra garfada em cima do meu filé mignon ao molho de gorgonzola, esse eu vi primeiro.


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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