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COLUNISTA
Celso Fernandes
17/10/2009 - 08h03
Todo ouvidos
 
 
Tevê à manivela

Pois muito bem! Só pra início de expediente e do que andam dizendo nas mais variadas lacunas sociais, que querem colocar a coisa pra andar sobre os trilhos, não digo nada, não. Como se já não andasse, é bem capaz que ante a árdua tarefa de se fazer (e ver) televisão perto da era digital, muita gente anda mais é se acotovelando em frente as telinhas a fim de não perder um fio sequer de cada nova armação. Ainda mais quando o personagem principal ficou na pior no finalzinho do capítulo da noite anterior e que você bufe a torto e a direito que não devia ter terminado assim, tão pobre de espírito. Ora, sem passar nenhum flash do que foi “Entre lençóis”, no remember de quem vive hoje a maquiavélica Verônica (Paola Oliveira) de “Cama de Gato”! Do Gustavo (Marcos Palmeira) a gente fala em oportunidade futura, como algo que mais deviam intitular “O caronista”. Se por acaso ele tenha mesmo se tornado um bóia-fria, então, bóias aonde ficas?

E como sempre teima por aqui a nossa santa malvadeza, vai uma pequena dose no tubo de ensaio quanto ao nada de muito novo do que se cria, que tudo se copia, se reescreve e se transforma? Sem esquecer da riqueza dos outrora chuviscos em nossos aparelhos domésticos, que agora comportam qualquer “Domingão do Faustão” e que assistimos a tudo isso baseados, ops, em quê, heim? Na morte da bezerra ou da Severina Xique Xique? Até 2016 o Gustavo chega ao Rio, creiam. Se todos os olhos estão voltados para a “Cidade Sede Olímpica”... Como diria o moribundo Alcino Rodrigues (Carmo Dalla Vecchia) “não foi por mal, Gustavo, foi só uma brincadeirinha de esconde-esconde”, de gato, até pra quem não sabe se virar sozinho. Perda de memória pede Memorex, Fosfosol. No caso de perda de identidade, encarar uma boa buchada de bode qualquer um encara.

Bolas, se quer segurar o controle o dia todo, segura. Só não larga do mouser por mais de cinco segundos porque senão essa nossa sagrada leitura encerra, e depois? Vai fazer o que do resto do dia, da vida? Comer cuscuz amanhecido... Ou eu estou errado? Tem horas que não basta ser Nerds, tem que participar. Fazer bico, empinar, mostrar que tem e pode orquestrar sem medo de ser feliz.

E como sabemos que tudo o que vemos na tevê pode ser resumido apenas como sendo parte da tão bela e politizada sétima arte nacional, não vamos esquecer dos picos de audiência. Aliás, se “os picos também amam”... quem veste Prada, agradece. (sic) Saia justa é uma delícia. Com ou sem passarela. Daí também se você pensa que já viu de tudo dentro dessa caixinha de surpresas, ledo engano. Óculos escuros, à “noitona”, dentro de casa, só se for igual aquele meu ray ban, de armação “made in Paraguay”, e que todo mundo pensa que por lá não tem nada de original.

Pronto? Alguém falou que tem casos que nem precisamos dar uma de bom humorista pra levar alguém a cair na gargalhada? Vá lá e tome nota que seguir um daqueles borbotões disponíveis dentro da internet 24 d/n (dia/noite), basta concluir que eles existem bem mais que um simples arquivo morto ou como na agenda de quem vive de linha cruzada. Agora, no quesito futebol, e só pra não passar em branco, do craque Diego Maradona ter comemorado de peixinho aquele jogásso “Argentina versus Peru”... línguas presas e de sentinela picharam que a modalidade técnico com “peixinho” tenha sido, isto sim, de uma outra espécime no reino marinho. E que o Brasil encontrou sua verdadeira “La Paz” frente a Bolívia por uma questão de falta de oxigênio. Um brinde aos nuestros hermanos. Se não ficou bem na fotografia, a gente corrige. Na fala, nem se fala!

E quer outra! Se em “Caras e Bocas”, do Walcyr Carrasco, quem mais pinta o sete de verdade é o macaco – que sempre está certo – por acaso não encontramos por aqueles arredores da Vila Vintém uma personagem apelidada de “Chocolate”, a inspiradora Milena (Sheron Menezes) e que se focar um pouco mais no zoom próximo àquela outra personagem (de “Cama de Gato”), também feita sob medida, na pele da novíssima Glória (Raquel Fuina), a prova é que o pecado sempre mora ao lado. Ou não estamos colhendo novamente os frutos de uma longa e próspera estória? Vá lá, pois o que causa mais torcicolo é você ficar olhando de lado, fingindo que nada está acontecendo.

No mais, vou mesmo é de: “Be happy, I´m sweet, meu Chapa”... Porque por hora, o perfume, pra mim, só aquele da fragrância “Verônica” e que se o pessoal bobear compro o lote todo.

– Como? O quê? Hã? Não estou entendendo... Dá pra ser mais direto no assunto?


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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