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COLUNISTA
Celso Fernandes
19/09/2009 - 14h02
Tal e qual
 
 
Tevê à manivela

Afinal de contas, não estariam os fiéis seguidores do filósofo Nicolau Maquiavel (O Príncipe), desde aquela época, acostumados a querer aprimorar fórmulas básicas do tipo “Os fins justificam os meios?”. Algo que certamente interagindo em benefício de novos interesses, quando não daqueles próprios? De melhor status, de “aplicações” – do que é público (óbvio, que da geração dos nossos representantes atuais) e de que o dinheiro é a razão de todos os problemas? Pelo menos, na fachada, de alguma raiz quadrada, algarismos... Vai que daí o então sábio político Nicolau (de Floresça, 1469/1527) hoje transitando por essas terras banhadas de tanta sombra e água fresca – sem esquecer do sol que nasce para todos, segundo a concepção do imperador Hirohito... – e já ele, bem velhinho, o “Nicola”, capengando, participasse de uma daquelas sessões extraordinárias na “Capital da Esperança”, com juras de pés juntos, não saber de tão honroso bordão que acaba não servindo pra muita coisa, é bem verdade que muitas emendas poderiam mudar. Pra melhor, né?

Quiçá, pensamentos mórbidos e maquiavélicos que me perdoem pela santa malvadeza do assunto, temos algum “deles”, que serve pra remédio? Um só, como coadjuvante, igual aqueles das novelas, que só balançam a cabeça e levam o cachê numa boa? Se a sua batata não assou, Chapinha, a minha já torrou. E que dentre os mais experientes no assunto em questão, muita água ainda vai passar por baixo desta ponte. Nos tempos daquele quadro do Faustão, seria mesmo da “Ponte do rio que cai” e não daquele cantado anteriormente pelo Paulinho da Viola (do mesmo rio, que passou em minha vida) ou como daquela caninha “pedrense”, capaz de derrubar qualquer padre. Ora, se beber em vão não é pecado, fugindo do bafômetro, dentre atmosferas ululantes mais, é matar numa virada só!

O que também pela sempre ordem dos fatores e do produto, há quem acredite no sucesso do best seller virtual do “Guia do Chaveco”. Acaso não tenha lido aquele outro de cabeceira, Alibabá agora conta com novos integrantes na turma. Quanto aos mais experientes no assunto, se o objetivo a ser alcançado fosse de suma importância, qualquer meio para alcançá-lo seria aceitável. E nada de confundir algum relativismo com o que é moderno ou o porque de muita gente inocente pensar que o angu em cima da colherzinha de sopa venha como aviãozinho! E vai que queiram taxar o gás do riso como não “óxido nitroso” – aquele que corrige a autocensura –, talvez devam levar a dúvida em plenário. Na pressa é de se perguntar se vai comer agora ou quer que embrulhe pra viagem! Com a palavra, e em cena, a mão boba em deslize de quem anda parando o trânsito e não é automóvel. Porém, nada de perguntar qual é o seu tipo (ops). Agora, justificar, todo mundo justifica e dá o troco a hora que quiser. Expoentes ao acaso, se imunidades partidárias não defendem, também não ofendem. Vai um “jantar envenenado” a la Jota Sarney?, pago com não sei com que ticket restaurante. Chupar bala todo mundo chupa. O duro é engolir o xarope Simancol numa tacada só. Se o cururu não pega, é claro que alguém pega. E quem não se safou nessa, na próxima entre-safra de CPI´s, certamente se safará. Tanto no verbo quanto nas verbas... Que o meu corujão marca ponto no relógio, sim, senhor!

E que também, de poucas e boas, ser dedo duro em ascensão, de carteirinha assinada, não é mole, não. Tem figuras carimbadas que quando gruda, gruda mesmo! Quando cresce, pior ainda! E já que vivemos na hora da nossa sorte, amém!, a gente crê que tem muita gente boa por aí que gosta (e muito) de moscas mortas. Sem asas e no palitinho, que é mais fácil de engolir.

Tal e qual, e se por acaso alguém aí no fundo do salão não tenha perguntado sobre o verdadeiro propósito de tantos meios – que obviamente nunca justificam sequer pelas beiradas – ou do porque do gigante Golias sofrer de tantos problemas de coluna, bico de papagaio, ante tamanhas preces repetidas, ficamos é com os agraves de tamanhas peças. Fora do teatro, né? E como todas as nossas tele(chique)novelas brasileiras começam sempre pelo exterior, vou “Viver a Vida”, pois, o meu prato de feijão eu como é com farinha.

– Neoliberou geral, galera!


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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