Tevê à manivela
Só pra início de conversa e que em breve vamos poder contar com o mais autêntico político virtual dentro das nossas abençoadas telas de micros – “via mundis” –, creio, isso sim, que também vamos começar a brincar de deletar e mandar milhares de “santinhos” pras lixeiras. E pouco importa quem usa ou joga fora. Mas será que vai ter anti-vírus “Estrelinha”? Daqueles “apartidários”, sem-teto, sem-ares, sem-capô e sem-lembrança? Do dedo-duro, que não está sendo mole de engolir, nem digerir... “Quero que as engula”. Só se for com muita água e sabão, né? Ou vamos encarar logo de entrada um do tipo “air bag”, em pessoa, que está se sentindo? E como o mesmo gênero, número e grau passa de geração em geração, vem aí algum alerta: “Abriu, pegou”! O que? Home Page? Teather? Como está tudo tão americanizado, “Obama in Now”! Ou me convença alguém mais de que eu estou ERRADO pra chuchu! Por hora nada de “lembretes” que o SER ILUMINADO há que subir e descer a rampa quantas vezes bem entender. A “Era 1900” já pagamos; a “2000” e 10 ainda não. Patavinas, não! Que a piada contada fora de hora não tem graça sequer na casa da minha amiga Graça, que é o que mesmo? E tome nota que tudo isso no comando da “oferta” e da “procura” dos nossos prósperos e politicamente corretos vai adiantar em muito até como terapia ocupacional em preencher os quadradinhos opcionais que terminam sempre no NDA (Nenhuma das Alternativas, há quem duvide, “Acima”). Aliás, o novo “hit parede” que deve bombar na net vem da pseudo oratória: “Ainda que eu decifrasse a língua de todas aquelas ’excelências’ e não tivesse a mínima verba indenizatória, ia viver de que?” Tirar a sorte no palitinho é algo que não dá pra arriscar e ouvi dizer que aquela atriz gostosa (ops), bacana, do filme “Marido por Acaso”, a Uma Thurman vai começar a enviar e-mails direto pr´aquela outra turma(n) de amigos de Brasília. Qual a mensagem eu não sei. Vale a participação da Ana Maria Braga e do lôro José pra tanto riso? Fato é fato e veto (presidencial) é veto. Ainda que não saibamos o que está assinando, é bom considerar que força de expressão não exige tanto do físico assim. Só não aponte o dedo! E sem querer desmantelar a origem da mensagem do santo Paulo (no Coríntios I, “Ainda que eu falasse”...) e nem agora pichar o que o poeta Drumont deixou imortalizado, “e agora José?”, uma vírgula. E agora todos nós, sim, senhor. Só não tussa, pigarreie, bafore ou esfregue o globo ocular porque muita palha assada na garganta dá gagueira. Se não tem nada a esconder, então faz igual aquela ex-BBB que foi colorir a imaginação (pós photoshop) de muita gente. Pois as minhas veias e varizes tem seu preço. Na hora da fome (zero), meu amigo, a gula impera. A rapadura quando é diet desce bem até no caldo de feijão e não faz bucho. Meio quilo é só pro meu coxão duro e na peça de segunda que só engulo na terça. E se por acaso de alguma garganta mais profunda, bom, se ainda os créditos ficam pra Monika Lewinsk, não tenho nada com isso. Candidatos andam mais é se posicionando pra reviver o “Na cama com Madona”, porém de braços dados com a Susan Boyle. Bem mais ainda porque agora contamos além da ala dos cachaceiros, com a dos não-fumantes de plantão. Mas quem leva o fumo todo mundo sabe. E faz de conta que... Não vivemos de hora extra por amor a camisa, não. Roupa suja, hoje em dia, se lava é na lavanderia do seu Tadeu que anda dando o que falar. E quer outra! Tem gente que há pouco nem se bicava e já divide o prato do “Um Real” na mesma categoria palaciana. Aliás, já que temos por aqui o nosso obstinado “Hugo Chávez” nacional à beira da mesa de negociações, com muitos por certo ofegantes em rosnar o que o rei Juan Carlos – claro que no óbvio da malvada palavra – rosnou em episódio nada inesquecível: “Por que não te calas?”. Oras, te calas ou te calarão. E depois, vai fazer o que da vida? Vai viver de que? Bico? Então, faz de conta que ninguém vai te passar a “Chinela Turca” (do Machado de Assis) quando tudo isso terminar. O importante é destacar a distância entre o real com o fictício e o imaginário. O que? Continua lendo que eu já tô terminando e não me apoquente com os transitivos ou porque lá vou fazer releitura do que passou. Se passou, oras! E, como sempre rosna a nossa boa juventude, em off, por aí: eu também ando IRADO. Sou “40tão”, blue jeans, desbot(c)ado e quero ser pop, brother – se possível e se não for pedir “d+”, TOP de linha. First. One. Yes! Bananas, Massachusettes, “enrolomates societies” e com tudo o que tenho de direito no limite do faz de conta que... – Segura o bonde!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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