Tevê à manivela
Ora, faça-me o favor! Depois de tantos “atos secretos” tão bem-vindos a público (afinal, como pouca gente, ou ninguém sabia – feito eles, dizem!), já que questões “oportunits” voltam à baila do assunto, nada como poder participar – ainda que virtualmente – de um novo capítulo no “Inferno de Dantas”. Uma vez reféns e fiéis telespectadores da telinha-nossa-de-cada-dia (sem desperdiçar ou se esbaldar tanto nos hifens, sorry!)... Ouvir conversas nada “genuínas” e de melhorias naquela (des)honrada “Casa” também não vai resfriar em nada. Honduras, idem, nunca vai dar mole, tudo bem? Por aqui até que a coisa passa. E como! E enquanto o projeto do tão aguardado “BBB Político” não acontece, ficamos nos flashes da nossa “Odisséia do Senado” e que não tem nada a ver com aqueles irmãos mais fervorosos, na fé, que acreditam nos sinais dos tempos por causa do eclipse asiático. “Só porque tava escuro, não viu?”. Sinal dos tempos vem de outros planaltos, isto sim, e de terras outrora prometidas como “Capital da Esperança”. Hey you! Lixo da Inglaterra, Reino Unido, em gigantescos containers importamos, sim, senhor! E só não tente me convencer que “nós” dois deixou de ser plural e que temos apenas duas mãos – e não quatro – para trabalhar. Não tivesse o nosso presidente a língua presa, que pérola mais irá soltar, hein? Nessa vale até ganhar capacete pra produzir combustível a toda pista na Fórmula Indy. Como é o “cara”, tudo pode. Mesmo em transformar senadores em dedicados “pizzaiolos”. Faz de conta que acreditamos e que o verdadeiro “amigo da onça” foi beber (uma cervejinha, no final do expediente?) e não achou. Nem vem, viu! Continuo de olho e voando baixo. Rasante. Relaxado. Gozando... O que, algo assim de funcionários comissionados? Fantasmas? Assombração à luz do dia? Alho, sal grosso – a gosto? Obra de macumbaria? (ops). Ligações Diretas – ao pé do ouvido? “Brasileiros e brasileiras”... Mas e quanto ao nepotismo em contagem progressiva? Então, já que a farra continua, segura que o facho de capim é teu. Digo, meu! Zezona por hora está mais calmo e de bom tamanho. Quase não treme mais! Muito pelo que, bigode faz sombra em qualquer tipo de dentadura postiça, cobre risos colloridos e abraços pra lá de quebra-ossos. O futuro, ora, o futuro adeus dará. Ou não foi à toa que já dissemos por aqui que nessa vida não tem nada que se faça escondido, que acaba sendo descoberto! A língua resiste porque é mole e os dentes cedem porque são duros. De engolir, né? E onde, na sempre má língua do assunto e dessa nossa santa malvadeza em questão, “por que esses olhos tão grandes em cima do meu espremido realzinho, hein?”. Há quem diga até que passar férias prolongadas no purgatório não vai ser nada agradável. Nessa, é ponto pro diabo que veste Prada e o que mais vier pela frente. E que, dentro da onda do adivinha e do “quem tem medo do lobo mau?”, só mesmo de algum aprendiz de “câmera man” querer cobiçar a nona estatueta perto daquele diretor do original “Slumdog Millionaire” (leia-se o Dany Boyle) que levou os primeiros 8 Oscars em Hollywood. Vai arriscar a sorte? Tempo pra pensar. – Quem não tiver cometido nenhuma falha administrativa, que retire a primeira verba. Indenizatória, né? Afinal, não é só astronauta que anda dando pulinhos no mundo da lua, não. Só falta “eles” começarem a lotear (“sem-terra?”), em Marte, que é logo ali. Principalmente quando se enxerga a terra na mais furta cor. Formou – a idéia? E acaso não saibas ou tiver a mínima lembrança do pepino que você descascou pela manhã e comeu na hora do almoço, vais querer lembrar mais do que, Chapinha? Zezona (idem), em cena, e em majestoso plenário, pede respeito e não erra uma. E como no oceano de boas intenções vindas daqueles corredores nunca esteve tão pacífico assim, vale o selinho, na tela, pela paixão virtual ou é até que a sorte – partidária – os separe? Eclipse? Sinal dos tempos, mau presságio, olho gordo, obra de macumbaria? (Ops, de novo, não). Só não responda agora a última e grande pergunta: “Quem quer ser um bilionário?”. Como a primeira impressão é sempre aquela que fica – salvo os casos dos mais esquecidos – carambola ainda dá na beira do rio? Se começar a formigar muito na ponta dos dedos, não vacile. Pois, só de pensar em ser “SUPER” também pode terminar numa próspera e frutífera “Mina”. Do que mesmo, hein? Tô voando baixo...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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