Tevê à manivela
O que, não constava da lista? Mas como, talvez algum erro de grafia, nova ortografia, dessas impressões de última geração, internet, interatividade; joguinhos de paciência, batalha naval, Ex-Man, terceira dimensão, Yu-Gi-Yo, Friends... Que tinha de estar lá, tinha. Coisas sem sentido, mas que podem ser resolvidas no verbo, no martelo do juízo final. Entende? Pena. Mas, e fora dos palcos (sic) e principalmente na árvore genealógica, dos muitos frutos, isso não conta? Vá lá! E o piano, com quem fica? Aquela câmera digital que pega até na alma do negócio, o controle remoto... Se não incluírem a tevê a cabo aí é que eu me acabo. Quanto ao grau de (a)parentescos, essas miudezas, tudo pesa na balança. Fotos no negativo, a silhueta pop star, hã!? Uma simples rubrica, às vezes, pode servir de carimbo. Imitação. Dessas lojas que fazem tudo vapti vupti. Cinco minutos e pronto. Eis o carimbaço. O novo letreiro. A nova tiragem de sucesso nas bolsas do tipo tiracolo, malas, maletas, saquinhos recicláveis. E vou lá me lembrar do que escrevi dias antes depois que parti dessa para melhor! Que ninguém gosta de sair no prejuízo, isso é fato. Mais que comprovado, e mesmo que as circunstâncias sejam delicadas, extraordinárias, a cópia ao criador, na mira das lentes e do vice-versa – para que se faça escola. Ora, não temos elementos que sequer precisamos apontar na ponta do dedo (?), pois eles aparecem sozinhos, do nada? Ou a velha ordem do suposto não precede mais à do pressuposto? Salvo novos casos, vale aquela da independência ou sorte? Fita métrica tem dúzias de utilidades públicas. Noutro sentido, e não muito distante do que ouvimos, por que cargas d´água não haveria do “nosso homem” enquadrar o próprio partido em prol do benefício de quem? Se quantos são os Lulas, Inácios, Luíz e os “da Silva”, impossível é estar em tantos lugares ao mesmo tempo, aprendendo línguas só por aquele “ponto de ouvido” que arranca qualquer tipo de cera odd. E não cabe a mim responder a tamanha malvadeza nem por excelência! E já que existe o recurso do meia-boca (no hífen, por hora), existe o do meio bit? Uma vez que estão instalando chips em tudo o quanto é lugar... Só não podemos ficar longe de dizer que contamos com o grupo de pessoas que sabem construir a história perto daquele outro que não serve nem de coadjuvante. Não há roteiro que dure. Que pedir só a mão em casamento, meu amigo, vá lá que não tenhas ficado interessado pelo conjunto inteiro, dos pés à coroa da cabeça! Propaganda enganosa não vale. E não vamos pichar nada mais do que seria do pós e eterno triângulo amoroso noveleiro, que ninguém arrisca no que pode vir em seguida. Depois do “affair”, como na tradução da famosa sina do “ficante”, espelhe-se em mim, por que, hein? Em alguns casos (salvos, claríssimo), é namoro ou amizade? Alguém falou em troca? Troca só amanhã bem cedinho, obrigado e volte sempre. À tarde, nem pensar. Muito mais quando falamos em bens de alto consumo, que prefiro deixar sempre pro próximo feriado ou no costumeiro “fechado para balanço”. Cá e lá no passo, quem sabe do João Treme-Treme, descendo a ladeira, não querias enxergar a luz um pouco antes do túnel? E quer outra! Mesmo que fora da lista nunca ouvi foi citarem ao vivo – e a cores – sobre algum tipo de quadrilha desorganizada! É sério, se organizam tanto que... e não tem momentos na vida que não é só por causa da cor do seu cabelo, que você tenha que pensar em alguma fórmula mágica pra consumir menos calorias. Relaxa. Afinal, estar numa pilha de nervos não se repara assim tão facilmente. E que do primeiro princípio básico – talvez por se tornar o mais famoso de todos – do químico Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, por hora fico aquele que diz: “Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo”. Alguma prévia do novo assunto em questão ou é chegada a hora de puxar o freio de mão pra limpar a honra da “Casa de Irene”? Planos, mas quais planos? Ademais... da direita, esquerda, volver o que, hein? Se até agora não rolou nenhum clima... já que também é algo de adicionar que é uma vez na vida, outra na sorte, como disse aquela poetiza, “nem tanto ao céu nem tanto ao mar” – e que a cópia, antes de mais nada – tão perto daquilo tudo o que se copia, aviso logo em primeira mão que meu estado de espírito tem melhorado de crítico para estável por esses dias. E, se Deus quiser, devo ter alta dentro em pouco, sem sequelas. Só não me perguntem aonde é que foi parar aquele lindo par de tremas. – O que foi que você disse? O Moonwalk não consta de mais nenhuma lista pop star? Ah, bom...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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