Tevê à manivela
Já que dizem por aí que não há quase nada mais de tão cheiroso no reino de Absulândia Brazilian (Now!) ou que aquele odor vindo por certo a partir da obra de Shakespeare, quando Hamlet, que passou a fingir-se louco e incapaz (...) na afirmativa de que havia “algo de podre no reino da Dinamarca”, ganharia novos Planaltos. Imagine só o que não se passava no então castelo Kronborg situado na cidade de Helsingor na ponta extrema da Zelândia! O que, por aqui, havemos mais é de tentar entender que a piada quando é boa a gente vê logo de cara e não precisa ter assim 1,80 m para ser muito engraçada. Quem riu por último é porque demorou a matar a jogada. E que também a coisa da internet e do bicho de sete cabeças – pra pensar – é uma outra história. A propósito, existe ainda o tal do superlativo? Porque aquela brincadeira do 1, 2, 3, PIN, 5, 6, 7 PIN, é só mesmo com o “homem do baú” Silvio Santos e que o “Roletrando”, bom, vamos lá pedir ajuda aos universitários perto da “lei do telespectador”, que não diz nada? Só chia, né! E que mal pergunte: “Anestesia política tem contra-indicação ao que vai apenas no uso do genérico Simancol que sai mais em conta?” Separar o “joio do joio”, sem o trigo, hã?, certamente na voz do São Benedito, será que com tantas “duras” e “podres” que andam surgindo por aí vamos poder contar com o “Dia do Não Fico”? Não mande nenhuma mensagem adiantada agora, pois, como algumas inverdades são difíceis de consumir, nada de pessimismos para 2010, por favor. Vamos mesmo é ter que empurrar com a barriga na boa prática gratuita, diga-se lá, de algumas abdominais dentro de casa, certo? Nova nuvem cinzenta há que passar, acredite. Logo vem outra e mais outra. Como diz certo provérbio chinês, “a língua resiste porque é mole, os dentes cedem porque são duros”, por via do tira-dúvidas, a salvação fica de acordo com o uso do Korega e dos ajustes da dentadura postiça. Utopia em demasia e o tal do “todavia” nunca deixaram de ser um grande problema. Salvo alguns casos, fuja do elogio, mas tente merecê-los. Onde, ainda, pretender instalar um desses modernos localizadores, por satélite, no colarinho de vossas excelências a fim de saber se eles estão trabalhando, bom, tem gente que arrisca na memória virtual! Vai que isso vire projeto de lei e não é porque você viu aquele ator bonitão se esbaldar na novela, nem aquela diva altamente esculpida pelas academias de personal trainners, desfilar em trajes minúsculos dentro da tevê, que você vai fazer em casa. Daí o cuidado com algumas sobras. E que os reis da cocada existem aos montes e não só aqueles que vivem compostos de mudanças, tomando sempre novas qualidades, mal fazendo uso das palavras no que qualificou Camões... “Qualidades, ora vejam só!”. Vacilou, vixe, não há pecado maior que o rom rom rom (no cochilo sigiloso) da malandragem do gato que adora o seu carinho. Meu bigode cresceu e não tem ego pra mais ninguém e me sinto bem apoiado. O que, alguém falou em bens de consumo? Ando mesmo é comprando coisinhas miúdas porque as graúdas... e também dormindo com um olho só. Afinal, as “Quentinhas do Senado”, se forem realmente fazer uma limpeza geral, só vai sobrar o pelotão daqueles fiéis “ouvidores-Mor”, servindo cafezinho, e que não ousam desafinar em nada. Vai vendo, que eu tô de olho e voando baixo. O JOTA Sarney fica ou não fica? Habemus Meo! Por “mea culpa”, jamais! PTSaudações, caiu na boca do povo, mesmo que às escondias, pintamos novamente até as caras com Suvinil. E quer outra! Dizem (ah, e como dizem) que vai haver uma nova versão cinematográfica pra nossa telinha de cada dia e que só aponta pro “Caminho das Índias”. Anote: “Os dois filhos do Seo Expedito”. Vou mandar resenha pro Projac e quem sabe passe. Se não passar, fica. E não me venha com essa que só porque você pagou meia entrada tenha que assistir o filme pela metade. Ora, seguimos ou não a ordem dos fatores? Perto do PAC a nossa TPF (Tensão Pré-Financeira) não pega nem na rabeira do carrinho de supermercado. Aliás, dinheiro gordo, depois da “Vênus Platinada”, agora é só naquela emissora do pastor que confinou um monte de gente na “Mc Fazenda” pra fazer igual aos BBB´s do Pedro Bial. Dizem (ah, e como dizem as más-línguas) que tem ator namorando até égua no curral e eu não vou apontar quem. Quanto a adorar os marrecos, nem se fala! E eu não vou espiar mais nada ou sequer ligar porque o meu celular agora só recebe. Virou pai-de-santo, dizem! E já pensou de armarem um reality show político sob a batuta do JOTA Sarney!? Todo mundo lá, enfunadão no Congresso, colarinhos à cor do pescoço, pedindo o seu apoio pra mais UM MILHÃO! E se é pra repetir um pouco da NET e do bicho de SETE – cabeças, né? – pra te ajudar a pensar, tem coisa que quando encarna, não desencarna nunca. Quando encarde, pior ainda. Haja Veja! Haja OMO (ops!). Haja Bom Bril e haja vista embaçada! Na hora da fome, brother, cuscuz amanhecido desce melhor que a pizza do dia seguinte! I do not know, please! Tô voando baixo...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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