Tevê à manivela
Pelo menos, em princípio, do que seria o verbo, para as aprimoradas verbas, só não vamos tocar muito na ferida do que constitui um grupo unido por grau parentesco e decidido pela sua descendência ancestral, que a coisa não saiu de moda. Fora alguns “gatos pintados”, pretendendo usar de transparência, seguindo na reta dos bons exemplos... pobre é dos carecas inconformados, e sempre tidos como ponto de referência, que tiveram de apelar rapidinho pro interlace. Imagine só da sua peruca estar, pela manhã, aonde não deveria estar, hein! Ora, desse filme eu já (re)vi(vi) e não adianta querer rebobinar na minha manivela perto da “transposição política” que vai apontar por aí. Quando 2010 chegar, quem mais há de chegar esperançoso na sua telinha, hein! Não entrem em pânico, que das balelas contemporâneas, dessas iremos ouvir em muito. Se bobear até F1 de “Corrida Submarina” pinta no grid de largada. Só não mexam mais com o Rubinho. Unidos venceremos, sim, mas nada sairá na faixa ou por conta do arroz que você comeu na botija do seo Takeo, nem pelo pastel de feira livre ou daquele sanduíche air bag na hora da fome zero. Follow the Money, my friends! Os brutos – claro que pela natureza da ordem dos valores – esses também amam. E quer outra? Além do fato das cpi´s que estão no meio de nós, tem gente que nem cadeira consegue esquentar, e logo de cara arma a própria arapuca, aparecendo de miúda – “Será que eles vão me chamar na ’nhãnha’ hoje?”. Não sei e “ô ódio” só de pensar em saber que alguém sabe. Seja porque raios, ou porque macacos me mordam, aonde é que está a alma desse negócio? Camuflada, por certo, no meio de tantas metáforas ora tão bem transformadas em neologismos. Ilícitos, né!? Denuncismo vem no prato do dia ou é algo parecido com aquela cantiga do “Juquinha que não dá (mais) bala”. Continuamos é mastigando guloseimas que sequer sabemos o sabor. “Graciiinha” de verdade mesmo é só no esticado bordão da Hebe Camargo que merece cem anos de perdão. Aliás, ir ou não ir às favas no que ouvi dizer que centenas de novos cargos públicos estão a caminho? O que não queremos também é participar de nova enquete, pois como não vai ter mesmo plano “B” (quanto menos aquele do NDA, “Nenhuma das Alternativas Acima”) em meio a essa crise toda, vou lá querer apitar no erro do juiz em cima do time que está ganhando experiência! E logo de cara digo que se a Dilma entrar, eu saio. Vou me juntar é àquela turma bacana da novela “Paraíso”, que além da bela Santinha querendo ganhar asas (não confundir com aquele famoso energético), tem porteira, tem goteira e “pinga ne mim”! Em “Caminho das Índias” não porque tem muita aeróbica e o chifre do boi bravo – feito sob medida – passa longe. Olho gordo, idem. Principalmente no caso da mulher do próximo quando este não está tão próximo assim. E que, por outro lado, citar a mais alta fidelidade partidária, é como citar determinados exemplos que envolvem velhas categorias. Bem além dos outros quinhentos depositados não sei em que mundo fiscal. Na bucha? Vai vendo que eu ando é de olho e ninguém me embroma, não. Se o Lula-lá, “por onde andam meus Companheiros, hein?”, empresta pro FMI, tem que emprestar pra gente, ora bolas! E como milho não é só pros bicos, carne de Segunda, na minha panela, só na Terça e olhe lá de pôr mais água no feijão se chegou mais um. Quando o sangue é bom a gente fala? Quando não, não. E se, por outro lado, também não fossem as trapalhadas frente a sucessão de erros, até que “eles” seriam bonitinhos da gente olhar. Comer queijo duro todo dia não é mole, não. Ainda mais quando a dentadura é postiça. Dentre os graves e agudos, minha ex-doméstica Creuza anda mais é desafinando na voz da Suzan Boyle, e emendando no refrão do “Quanta Lamera”, anote, que refere-se apenas a uma mulher da região de Guantánamo. Brasília, jamais. “Se bom para você, bom para o Brasil, e ambas as partes...” Por onde andará Marta, hein? Clã, clã, clã, clãnnnn, é? Como foi de sábio mestre ter dito “Isso tudo passa...”, o resultado é aquele que a vida sempre nos prega peças, mas que podem ser boas ou não tão boas assim. Em certos casos, isso, sim (salvos os novos) e não é que ainda, segundo a Lei de Murph, diz ainda que “se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”. Afora aquela outra bem batida do Gerson, da “Vantagem em Tudo”, certas falhas administrativas são deveras (in)corrigíveis. Findo o fato, e se digo que fui é porque já estou indo... “Mas será o Benedito” pra tantas “Emendas”? E tenha lá dó pra santa malvadeza só de blasfemar dos nossos “Chupa-cargos, Chupa-salários, verbas indenizatórias, mensalinhos”, e que você pode pagar a todos numa boa, seja no crédito, no débito ou no cartão. Dependendo da dinastia, do grau de afinidade, do amor a primeira vista – com ou sem desconto –, isso tudo cabe num pacote só! Graciiinhas...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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