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Foi nesse dia 7 de junho que eu e meu amigo Carlos Eduardo, plantamos três abricoeiros no jundu na praia de Iperoig. Um foi em homenagem ao meu amigo Neto e todo o pessoal da APPRU, que dias antes fizeram um grande movimento pelo Dia Mundial do Meio Ambiente. A outra árvore foi em homenagem ao valente caiçara Aládio Teixeira Leite, que no momento passava pelo local e nos deu a honra de colaborar com o plantio do pé de abricó. E o terceiro abricoeiro foi em homenagem ao também caiçara e já saudoso Eulâmpio Nunes, que com sua bicicleta, todas as tardes, sentava na mureta da orla da praia de Iperoig e passava a observar o mar. A sugestão dessa homenagem foi de meu pai Isaias Mendes, amigo de Eulâmpio, que com ele compartilhava da observação do mar e das lembranças dos grandes lanços de tainhas e das puxadas de arrastões que se faziam naquela praia. Um dia, Isaias e Eulâmpio, conversavam sobre como foi a chegada dos portugueses aqui nessa terra de mata e de índio. Dos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil, muito antes daqueles que a história conta; quem pela primeira vez pisou nas areias da praia de Iperoig, habitada pelos tupinambás, foram dois irmão gêmeos. Essa história contaremos na quarta-feira. Não percam a verdadeira e fascinante história do “achado” do Brasil.
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