Inicialmente não admito que pessoas como Maria de Loreto venham me dizer para ser cauteloso com minhas palavras. As palavras são minhas e as utilizo da forma que eu achar melhor. Caso não esteja satisfeita com minhas matérias simplesmente não as leia ou, se for capaz, me processe por eventuais danos à sua pseudo imagem ilibada. Não se esqueça de processar o jornal Imprensa Livre que citou o nome da Santa Casa de Ubatuba, bem como àqueles do Ministério Público ou do CREMESP que porventura tenham deixado vazar a informação. Expor a verdade não é denegrir. Somente pessoas ignorantes e ou comprometidas com interesses diversos aos da população é que costumam utilizar o termo de outra maneira. Qual o problema de expor a realidade se a Santa Casa está tão bem e é comandada por “profissionais” tão competentes? O fato de a Santa Casa estar em situação semelhante a outros hospitais de nada adianta. Se dependêssemos de pessoas que pensam desta forma nem sequer o fogo teria sido descoberto e provavelmente ainda estaríamos andando de quatro (há pessoas que continuam e nem percebem que os outros estão em pé). Ao responder pela CCIH, Maria Loreto demonstra não conhecer o significado de comissão e ao não se apresentar como presidente da CCIH subentende-se que ela é apenas um dos membros da comissão e portanto não possui legitimidade para responder pela CCIH da Santa Casa. Devo ter encontrado mais uma que não possui conhecimento técnico de suas funções. Os esforços do hospital para controlar a infecção hospitalar devem ser reportados ao Ministério Público e ao CREMESP. Utilizar como argumento que as Leis estão erradas por criarem imposições que representam maiores gastos é no mínimo infantilidade. São pessoas com essa linha de raciocínio que permitem a existência de indivíduos não qualificados dentro do Hospital. Cumprir a legislação existente é obrigação e não direito. Vocês são agentes públicos e só podem fazer o que a Lei determina. Verbas para a Santa Casa foram conseguidas e não foram aproveitadas pela incapacidade da atual administração. Pessoas que possuem esses padrões de competência são, para mim: - incompetentes; - negligentes; - inconseqüentes; - ímprobos. Não fique com o relatório do CREMESP apenas nas mãos. LEIA-O! Para quem não sabe transar até os órgãos genitais atrapalham! Por fim algumas questões que demonstram quem é tendencioso. 1. A qual cargo se reporta a CCIH? Por que as questões feitas pelo autor da matéria não foram respondidas? 2. Qual a razão de o jornal “Imprensa Livre” ter feito as colocações que fez sobre irregularidades com relação ao CIH na Santa Casa de Ubatuba? 3. O jornal “Imprensa Livre” recebeu a mesma contestação de sua matéria nos termos em que foi feita a contestação à minha? Se não foi feita a contestação, por que não foi feita? 4. Quais as medidas que serão tomadas pela Diretoria da Santa Casa de Ubatuba com relação ao jornal a “Imprensa Livre”, referente à matéria publicada? 5. Se o jornal a “Imprensa Livre” não foi contestado, não significa que suas alegações foram aceitas como verdadeira? 6. A CCIH da Santa Casa de Ubatuba não tem um presidente que, legalmente, a represente por se tratar de uma comissão? Quem ocupa essa função na Santa Casa de Ubatuba? 7. Quais foram as deficiências encontradas pelo CREMESP? Elas foram sanadas ou as Leis continuam atrapalhando?
Nota do Editor: Marcos de Barros Leopoldo Guerra, natural de São Paulo - SP, morador de Ubatuba desde 2001, é empresário na área de consultoria tributária.
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